Por Igor Rosa | Fotos: Divulgação
Faltando pouco menos de sete meses para as eleições municipais, que acontecem no dia 04 de outubro deste ano, Ponta Grossa já conta com 21 pré-candidatos à Prefeitura Municipal. Veja abaixo os pré-candidatos:
Aliel Machado (PSB) é um dos principais nomes da disputa eleitoral de 2020. Deputado federal pelo segundo mandato, o parlamentar já foi vereador e presidente da Câmara Municipal entre 2013 e 2014. Nas últimas eleições municipais, Aliel participou da corrida pela Prefeitura de Ponta Grossa. Chegou a ir ao segundo turno com Marcelo Rangel, e perdeu com 44,62% dos votos, o que representa 79.008 pessoas. Enquanto Marcelo contabilizou 55,38% dos votos, sendo eleito prefeito por 98.058 ponta-grossenses.
Marcio Pauliki (Solidariedade) é empresário, dono de uma rede de lojas do varejo. Disputou as eleições municipais em 2012 e conquistou 30,01% dos votos, ganhando a confiança de 53.517 ponta-grossenses. Pauliki não chegou a participar do segundo turno, que naquele ano foi entre Péricles e Rangel, nenhum dos quais foi apoiado por Marcio. Em 2014, Marcio foi eleito deputado estadual, na época pelo PDT, com 62.762 votos. Contrário à reeleição para o mesmo cargo, Pauliki disputou o cargo de deputado federal em 2018, quando conseguiu 67.125 votos.
Elizabeth Schmidt (sem partido) é a atual vice-prefeita de Ponta Grossa na presente — e última — gestão do governo Marcelo Rangel. Elizabeth é professora por formação. A história na política vem de quando assumiu a Secretaria de Cultura no governo Wosgrau. Em 2014, arriscou uma candidatura como deputada federal. Em 2016, participou das eleições com Marcelo Rangel. Elizabeth já demonstrou a vontade de ser candidata, porém não depende somente dela, tendo em vista que não há um nome definido da atual gestão para oficializar a candidatura.
Antônio César Bochenek (sem partido) é juiz federal e magistrado. Foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil no biênio 2014-2016. Nunca disputou eleição para cargos do Legislativo e do Executivo. O nome do jurista apareceu depois da aclamação de algumas lideranças de Ponta Grossa. Bochenek é formado em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná. Nos bastidores, existem rumores de que ele tem interesse em se candidatar para as eleições majoritárias desse ano, porém, para que isso aconteça, Bochenek teria que abandonar a carreira como juiz federal para se filiar a um partido e concorrer ao cargo de prefeito. Há quem diga que o juiz federal seria a aposta de Marcelo Rangel e Sandro Alex para dar continuidade aos projetos já iniciados pelos irmãos.
Jocelito Canto (Podemos) movimentou o cenário político de Ponta Grossa ao manifestar interesse, na semana passada, em disputar o cargo de prefeito em 2020. O comandante do jornalístico ‘Tribuna da Massa’ foi prefeito entre os anos de 1997 e 2000. Foi deputado estadual por três mandatos e teve os direitos políticos caçados para responder processos na Justiça. Segundo o vereador Florenal da Silva (Podemos), Jocelito é o candidato da sigla para a majoritária deste ano.
Pedro Wosgrau Filho (Progessistas) é empresário e ex-prefeito de Ponta Grossa por três mandatos. Filiado ao Progressistas, após oito anos longe da política, existem rumores de um retorno político neste ano. Há quem diga que a candidatura dele para a Prefeitura Municipal é certa, porém ainda não há nada concreto a esse respeito.
Felipe Passos (PSDB) colocou o nome como pré-candidato à Prefeitura de Ponta Grossa. Eleito para o legislativo em 2016, o jovem vereador está em seu primeiro mandato. O rapaz tem um grande apelo entre os católicos ponta-grossenses. Em 2018, disputou uma vaga para deputado federal e acumulou 49.661 votos, sendo 25.650 só de Ponta Grossa. Pode ser mais um dos possíveis nomes que terão o apoio de Sandro e Rangel.
Ricardo Zampieri (PSL) é um dos mais jovens vereadores de Ponta Grossa, eleito em 2016 com apenas 21 anos. O jovem vive a primeira experiência política e conquistou, na última eleição, 2.027 votos para integrar o Legislativo municipal. Alinhado ao governo Bolsonaro, Ricardo permanece filiado ao PSL, aguardando a oficialização partidária do Aliança pelo Brasil. O rapaz colocou o nome à disposição como pré-candidato a prefeito este ano.
Indianara Milléo (PSL) é empresária, membro de dois conselhos da Associação Comercial Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), presidente do Clube Ponta Lagoa e já teve o nome cotado em diversas eleições. Desta vez, Milléo está sendo aclamada pelo grupo político do empresário e presidente da ACIPG, Douglas Fonseca. Ela foi secretária municipal de governo no primeiro mandato de Rangel. Há rumores que deve participar de uma chapa de oposição a atual gestão.
Márcio Ferreira (PSD) afirmou, em uma entrevista exclusiva ao D’Ponta News, ser o candidato do prefeito Marcelo Rangel nas eleições deste ano. Atualmente é secretário de Serviços Públicos e colocou o nome à disposição para disputar a majoritária deste ano. Márcio nunca disputou nenhum cargo eletivo.
Álvaro Góes (sem partido) é empresário e nunca participou de nenhuma disputa eleitoral. Presidente do Grupo Gestor do Operário Ferroviário Esporte Clube (OFEC), Álvaro é um dos cotados para participar das eleições deste ano. Há rumores de que ele não teria interesse, porém tem o nome bastante aclamado pelos ponta-grossenses.
Júlio Kuller (MDB) foi vereador de Ponta Grossa, secretário de Assistência Social na gestão de Marcelo Rangel e concorreu as últimas eleições ao cargo de prefeito, em 2016. Filiado ao MDB, deve disputar a majoritária nas eleições deste ano.
Daniel Milla é vereador e presidente da Câmara Municipal. O parlamentar tem um bom relacionamento com o prefeito de Ponta Grossa e está entre os cotados para disputar o cargo de prefeito, com o apoio de Rangel e Sandro.
Além desses pré-candidatos, outras personalidades também se colocaram à disposição para disputar o cargo de prefeito de Ponta Grossa, como é o caso dos vereadores Dr. Magno (PDT) e Dr. Zeca (CIDA); do o ex-vereador Romualdo Camargo (AVANTE); do empresário e ex-secretário de Estado, João Barbiero (PP); do professor de História da UEPG Edson Armando Silva, que deve disputar pelo Partido dos Trabalhadores; do professor Gadini, que deve sair pelo PSOL; além do professor e funcionário público Elton Barz, do PCdoB.
As discussões acontecem nos bastidores, porém em estágio avançado. Os pedidos de registro de candidatura devem ser apresentados pelos partidos políticos aos respectivos juízes eleitorais até as 23h59 do dia 14 de agosto, pela internet, ou até as 19h do dia 15, no caso de documentos físicos. Caso os partidos não solicitem o registro de candidatura, o próprio candidato, desde que escolhido em convenção, poderá pessoalmente solicitá-lo até o dia 20 de agosto.
A Justiça Eleitoral estabeleceu o prazo de 14 de setembro para que todos os registros de candidatura para o pleito de 2020 tenham sido julgados pelos respectivos juízes eleitorais.