Quinta-feira, 28 de Março de 2024

Bons números no combate à Covid-19 permitiram a continuidade do comércio em PG, diz Rangel

2020-07-01 às 08:40

Na manhã desta quarta-feira (1), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, usou o espaço do programa ‘Nilson de Oliveira’, na Rádio Mundi FM para comentar o decreto do Governo do Estado com medidas restritivas para conter o avanço do coronavírus em sete regiões do Paraná.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou a suspensão dos serviços não essenciais por 14 dias, a partir de hoje (1), em 134 cidades que fazem parte de sete regionais de saúde diferentes e que são as mais afetadas pela Covid-19. A medida afeta Curitiba e região metropolitana, Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Toledo, Cornélio Procópio e Cianorte. Nessas regiões estão suspensas as atividades do comércio, shoppings centers, clubes, academias, salões de beleza, entre outros. 

Para o prefeito Marcelo Rangel, a 3 Regional de Saúde só ficou de fora do decreto estadual por causa dos números de Ponta Grossa. “A diferença é brutal, não é uma diferença pequena”, afirma. 

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, até o momento, Londrina registrou 81 mortes por coronavírus, Cascavel teve 50 óbitos, Maringá acumulou 18 falecimentos neste período, Foz do Iguaçu contabilizou 11 vidas perdidas e apenas um óbito por Covid-19 foi registrado em Ponta Grossa.

Rangel destaca que por 14 dias a grande parte do estado do Paraná estará praticamente fechada, mas em Ponta Grossa as atividades continuam normalmente. “Vocês já imaginaram que em Curitiba está tudo fechado e a 100 quilômetros, aqui em Ponta Grossa, nós estamos levando a nossa vida. Vocês têm noção do que isso representa?”, questiona.

O prefeito lembra que a doença é traiçoeira e os números podem mudar da noite para o dia. “Hoje nós estamos nessa condição e tomara Deus que a gente não precise fechar. Para que ponta Grossa não feche daqui 14 dias, nem daqui 30 dias, nós temos que continuar o nosso trabalho do jeito que está”, afirma.

Rangel pediu para que a população continue seguindo as recomendações das autoridades de saúde, obedecendo as determinações dos decretos municipais e prevenindo o contágio pelo novo coronavírus. 

“Quando eu falo da gravidade da doença e da responsabilidade de todo mundo, algumas pessoas torcem o nariz. Lembre-se que é melhor torcer o nariz agora e continuar a viver do que a gente não ter nem como torcer o nariz e ser obrigado a tomar decisões como foram tomadas nessas regiões”, ressalta.