Na manhã desta quarta-feira (1), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, prometeu intensificar a fiscalização e anunciou que Ponta Grossa terá novas medidas de prevenção ao contágio do novo coronavírus nas próximas duas semanas. 

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou a suspensão dos serviços não essenciais por 14 dias, a partir de hoje (1), em 134 cidades que fazem parte de sete regionais de saúde diferentes e que são as mais afetadas pela Covid-19. A medida afeta Curitiba e região metropolitana, Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Toledo, Cornélio Procópio e Cianorte. Nessas regiões estão suspensas as atividades do comércio, shoppings centers, clubes, academias, salões de beleza, entre outros. 

Rangel destaca que a preocupação é que pessoas de outros municípios venham para Ponta Grossa. “Provavelmente vai ter jovem querendo vir para Ponta Grossa passear no shopping, adolescente que gosta de festa clandestina querendo vir para cá. Isso nós não vamos poder deixar”, enfatiza.

Para evitar que isso acelere a transmissão da Covid-19, o prefeito afirmou que a fiscalização do cumprimento dos decretos municipais será ainda mais acirrada. “Teremos que ter mais fiscalização para que a gente não entre nessa condição que o Paraná entrou. Se a gente quer continuar tendo os números favoráveis em Ponta Grossa, nós teremos que ter uma fiscalização muito maior”, salienta. 

“Eu tenho que ser muito sincero, preciso ser transparente com a população. Nós teremos que ser chatos. Não tem o que fazer”, destaca. Ele comenta que as regras para o uso de máscara e aglomerações serão ainda mais rígidas.

Rangel frisa que as determinações dos decretos municipais serão fiscalizadas à risca em mercados, shoppings centers, galerias e no comércio de rua. “Se não pode entrar criança, não pode entrar criança. Se só é permitida a entrada de uma pessoa por família, é uma pessoa por família”, exemplifica.

O prefeito também garante que não vai mexer em ações e decretos que deram certo. “Se os maiores infectologistas do estado disseram que é para fechar tudo, menos Ponta Grossa, é porque nós estamos certos”, reforça. 

De acordo com Rangel, a meta é não fechar o comércio no município e, ao mesmo tempo, ter o controle da doença. “Nós não queremos fechar Ponta Grossa daqui 14 dias. Não adianta nada nós estarmos abertos hoje e daqui 14 dias estarmos numa situação como Londrina ou Cascavel. Nós não queremos isso”.

As informações foram dadas durante o programa ‘Nilson de Oliveira’, apresentado por Rangel na Rádio Mundi FM.