Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Ministério Público implanta projeto especial para reduzir roubos de celulares em Ponta Grossa

2020-09-17 às 09:48
Acesso internet celular

Já está em funcionamento em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, um projeto idealizado pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 6ª Promotoria de Justiça da comarca, para combater furtos e roubos de celulares. Quem quiser participar deve acessar página no site da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública (clique aqui) e preencher um cadastro com seus dados pessoais e de seu aparelho.

O projeto é desenvolvido em parceria entre MPPR, Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública de Ponta Grossa e polícias Civil e Militar. A intenção é contribuir para redução de até 30% dos casos de furtos, roubos e receptação de celulares.

Cadastro – Ao fazer o cadastramento de seu aparelho, o interessado deverá repassar informações pessoais, como nome, e-mail, telefone, endereço e números de documentos. Também deverá preencher o cadastro com dados de seu celular, como marca, modelo e, principalmente, o número do IMEI, único e exclusivo de cada aparelho. 

Em caso de furto ou roubo do aparelho, o proprietário poderá informar que ele se encontra em “situação irregular”. Assim, quem for comprar um celular poderá consultar no site e constatar que ele foi furtado ou roubado, evitando adquiri-lo para não ser processado por receptação. Além disso, o proprietário poderá recuperá-lo, caso tenha registrado boletim de ocorrência na polícia e ele seja apreendido.

Prevenção – A proposta da 6ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa foi inspirada em programa semelhante existente em Pernambuco, onde proporcionou redução de 30% no total de furtos e roubos de telefones móveis.

No ano passado, 1,4 mil furtos e roubos de celulares foram registrados em Ponta Grossa, segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Neste ano, até o final de maio, foram mais 530 furtos e roubos de aparelhos – total que se refere apenas aos casos comunicados à polícia, já que há situações em que as vítimas não chegam a fazer boletim de ocorrência.

Imagens: Marcello Casal/Informações: MPPR.