Na manhã de segunda-feira (26), durante carreata de apoio ao candidato à Prefeitura de Ponta Grossa Marcio Pauliki, um homem armado com uma pistola calibre 9 milímetros (mm) foi imobilizado por apoiadores. Segundo informações, o homem fez menção de sacar a arma e os apoiadores, ao verem a cena, imobilizaram o rapaz até a chegada das autoridades policiais.
Logo após o fato, o homem foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil em Ponta Grossa, onde ficou detido até o pagamento de fiança. O responsável por atender o caso foi o delegado Paulo César Eugênio Ribeiro, delegado-chefe da Subdivisão Policial de Irati, nos Campos Gerais, e que estava de plantão em Ponta Grossa no momento do ocorrido. Segundo entrevista à reportagem do D’Ponta News, o homem estava no lugar errado na hora errada. A hipótese de crime político também foi descartada. “O rapaz estava no lugar errado na hora errada e foi preso por porte ilegal de arma de fogo. A ideia de crime político também foi descartada”, conta.
Fiança arbitrada
Quando indagado se poderia ou não arbitrar fiança em casos como este, por se tratar de uma arma que teoricamente é de uso restrito, o delegado se baseia em uma decisão do Exército Brasileiro vigente desde 2019. “Eu tenho o dever legal de arbitrar fiança no valor de R$ 3 mil. Ainda, conforme determina uma portaria do Exército expedida em agosto de 2019, algumas armas deixaram de ser de uso restrito, por isso o pagamento da fiança por parte do cidadão”, explica o delegado. Lembrando que o caso chegou a ser repassado à Polícia Federal, responsável por investigações de crimes políticos, hipótese essa que foi descartada. Os próximos passos desse caso agora dependem do Ministério Público e dos promotores do órgão, os quais devem prosseguir com o caso, uma vez que o homem em questão estava com uma arma de fogo sem porte e também com drogas ilícitas para consumo próprio.
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