Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Vacina da COVID-19 no Paraná aguarda definições por parte de instituto russo, afirma Tecpar

2020-11-06 às 15:26

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) ainda não tem previsão de quando deverá acontecer a realização da chamada ‘fase 3’ dos estudos clínicos da vacina russa ‘Sputnik V’. O Tecpar foi designado como responsável pela terceira fase e deverá testar no mínimo, de acordo com estimativas, 10 mil pessoas, durante três meses, sendo a prioridade para os profissionais de saúde. O prazo estabelecido pelo órgão em um primeiro momento era de que o início dos testes ocorresse no final de outubro, que não foi cumprido.

Segundo informações do Tecpar, o Governo do Paraná e o Fundo de Investimento Direto da Rússia possuem uma espécie de memorando de entendimentos para cooperação técnica sobre a vacina contra a COVID-19 que foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya. Entretanto, o instituto paranaense afirma aguardar definições por parte dos russos, tanto para início dos testes, como para uma eventual produção no Brasil e até no Paraná.

“A parceria tem a expectativa de realização da fase 3 dos estudos clínicos da vacina no Brasil, bem como uma eventual produção no país. Como um dos parceiros do Fundo de Investimento Direto da Rússia no Brasil, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) aguarda a definição do parceiro russo sobre ações de cooperação do instituto paranaense no projeto”, afirma o Tecpar.

O Instituto ainda relata que seria prematuro falar em vacinação neste momento, uma vez que existe um programa especializado para isso no país. Todavia, o mesmo ainda terá que passar pela definição e aprovação do Ministério da Saúde, que deverá ser o órgão responsável pelo registro e distribuição nos Estados, conforme a demanda de cada um.

“Antes da realização da fase 3 dos estudos clínicos e da obtenção do registro da vacina no Brasil, é prematuro falar sobre vacinação. As vacinas registradas no Brasil serão distribuídas dentro do ‘Programa Nacional de Imunizações’, com um critério a ser definido pelo Ministério da Saúde, que deverá fazer a distribuição de acordo com a demanda dos Estados”, explica.