Professores e funcionários de escolas estaduais ocupam, desde a última terça-feira (17), o prédio administrativo da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Cerca de 300 pessoas passaram o dia em frente ao Palácio Iguaçu e 40 passaram a noite acampados.
Eles reivindicam a revogação do edital de contratação de professores temporários através do PSS e alegam que 28 mil educadores podem ficar desempregados caso a medida não seja revista. Além da suspensão da prova, eles também pedem a isenção da cobrança da taxa de inscrição, medida já concedida pelo Governo do Estado aos indígenas.
O secretário da Casa Civil, Guto Silva, prometeu uma resposta até hoje (18), mas ainda não houve contato. Os professores e demais educadores garante que só deixarão a Alep quando a reivindicação for atendida.
Confira a nota enviada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Paraná (APP Sindicato):
Desde ontem acampados na frente do Palácio Iguaçu, professores e funcionários de escolas estaduais exigem a revogação do edital de contratação de PSS (temporários). O secretário da Casa Civil, Guto Silva prometeu para hoje uma resposta mas até o momento não houve contato.
Indignados com o descaso e desrespeito, educadores ocuparam o prédio administrativo da Alep e prometem sair somente após uma sinalização de atendimento da reivindicação. Cerca de 300 pessoas estão desde a manhã de hoje na frente do Palácio Iguaçu e cerca de 40 delas passaram a noite acampados.
Na noite de ontem o governo atendeu pedido de um grupo de indígenas que reivindicava a suspensão da prova e da cobrança de inscrição porém manteve para demais professores, que agora exigem o mesmo tratamento.
Deputados atuam para que o governador reveja a posição, principalmente diante do aumento de casos e mortes por CoronaVírus Estado. A realização da prova prevista para o dia 13 de dezembro pode movimentar mais de 100 mil pessoas.
Imagem: Reprodução/AEN