As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG) comemoraram neste mês 52 anos de existência. Criadas em 6 de novembro de 1969 pela Lei Estadual nº 6.034, as instituições nasceram da incorporação de faculdades estaduais que já existiam e funcionavam isoladamente.
Neste ano, simultaneamente, a UEL celebra seu jubileu de ouro, considerando a data de seu reconhecimento pelo Ministério da Educação, em 7 de outubro de 1971.
As três instutições são responsáveis, até agora, pela formação de cerca de 210 mil profissionais. Hoje, mais de 50 mil estudantes estão matriculados nessas universidades, distribuídos em 171 cursos de graduação e outros 326 de especialização, mestrado e doutorado.
“O trabalho dos professores, estudantes e agentes universitários ajudou a classificar as três instituições como referência no Brasil e no Exterior, em ensino, pesquisa e extensão. São três universidades que orgulham o Paraná e que contribuem de maneira expressiva para o desenvolvimento socioeconômico”, destaca o superintendente da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
UEL – Atualmente, a UEL reúne em torno de 17 mil estudantes, oferta 53 cursos de graduação, 184 cursos de pós-graduação, entre especialização, residências e programas de mestrado e doutorado. O quadro funcional tem mais de 4 mil professores e servidores, incluindo o Hospital Universitário (HU/UEL).
A universidade possui, ainda, 1.893 projetos de ensino, pesquisa e extensão, envolvendo 11.830 participantes – docentes, agentes universitários, alunos de graduação e pós-graduação.
Para o reitor Sérgio Carvalho, comemorar cinco décadas representa reconhecer o esforço criativo de mulheres e homens ainda na década de 1970.
“É a história de dedicação de muitas pessoas à educação superior. Dedicação à instituição que carrega como missão o compromisso com os paranaenses, brasileiros e com a própria humanidade, conectando-se às culturas e dilemas e buscando contribuir com o desenvolvimento e a transformação social, econômica, política e cultural”, salientou.
UEM – A UEM possui em torno de 20 mil estudantes em cursos de graduação e de pós-graduação, segundo a Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD). Com 70 cursos de graduação presenciais e a distância, em todas as áreas do conhecimento, a instituição já formou 77.673 profissionais. Além disso, forma especialistas, mestres e doutores, em 85 cursos de pós-graduação.
O reitor Julio César Damasceno destaca que A UEM completa 52 anos com uma trajetória admirável. Desde a sua criação, acrescenta, faz parte da história de Maringá e de toda a região.
“A universidade sempre contribuiu para a formação de profissionais qualificados, investindo constantemente em seu quadro docente e evoluindo na criação de cursos de graduação e pós-graduação. Hoje somos uma referência nacional e internacional com acordos de cooperação e de pesquisas conjuntas com diferentes países”, destacou o reitor da UEM.
UEPG – O professor Miguel Sanches Neto, reitor da UEPG, destaca que a universidade dos Campos Gerais foi a instituição que começou o processo de interiorização do ensino superior no Paraná. Após 50 anos de atividades na extensão, já são mais de 110 mil pessoas beneficiadas em Ponta Grossa e região. Hoje, possui 7.462 alunos matriculados em 96 cursos de graduação e de pós-graduação.
“Isso significa que a UEPG iniciou a oportunidade para que pessoas do Interior frequentassem uma universidade pública. O aniversário da UEPG é sempre uma data muito importante. A cada ano a instituição representa uma modificação da sociedade, transformando vidas, fortalecendo o Estado e o ensino superior público no Brasil”, destacou.
RECONHECIMENTO – Com cerca de 90% dos professores com títulos de mestre ou doutor, as universidades mantêm um bom desempenho em diversos processos de avaliação, nacionais e internacionais.
No Índice Geral de Cursos (IGC), considerado uma das avaliações mais importantes aplicadas pelo Ministério da Educação, as três universidades conquistaram o conceito 4, o segundo melhor (varia de 1 a 5).
Entre as universidades estaduais brasileiras a posição das três instituições também é de protagonismo. A UEL aparece como a 4ª melhor estadual do Brasil, seguida pela UEM em 6ª e a UEPG em 11ª. No comparativo com as universidades, faculdades e centros universitários públicos e privados do Paraná, as estaduais também estão entre as 17 melhores. A UEL ficou em 3º, a UEM em 4ºe a UEPG aparece em 17º.
“Essa classificação evidencia um crescimento qualitativo das três universidades estaduais no cenário nacional. Sabemos que a comunidade acadêmica das instituições tem se esforçado para garantir uma formação de qualidade para os nossos alunos”, destacou a coordenadora de Ensino Superior, Gisele Onuki.
da AEN