Na terceira e última reunião geral do clero deste ano, realizada na Paróquia São José, em Imbaú, nesta quinta-feira (18), o assunto principal foi o Sínodo dos Bispos de 2023, ‘por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão’. Depois da reflexão sobre o tema e o detalhamento das fases e etapas do processo sinodal, conduzida pelo padre Evandro Luis Braun, integrante da equipe diocesana de preparação do Sínodo, padres e diáconos foram divididos em grupos, por setores, para participar de uma dinâmica. Os grupos leram, refletiram e debateram os dez grandes temas para escuta e participação na fase diocesana.
O clero teve em torno de uma hora para a reflexão, que foi encerrada com a partilha da experiência de cada grupo. Em seguida, foi confirmada a data de 4 de junho, ás 16 horas, na Catedral Sant’Ana, como o dia da entrega oficial do resultado da consulta feita nas paróquias da Diocese. “Nos encontros, nas missas e através da coordenação da Ação Evangelizadora temos que, de fato, ajudar o nosso povo a participar. Sinto que há uma grande receptividade. Nosso povo está ansioso para se encontrar de novo e isso veio em boa hora. Tivemos uma dilatação dos prazos, não será preciso apressar tanto. O tempo era difícil com as primeiras eucaristias, crismas, e, janeiro, quando as coisas param um pouco, ficaria difícil fazer esse trabalho até fim de fevereiro”, argumentou o bispo Dom Sergio Arthur Braschi.
Segundo o bispo, providencialmente foi ‘esticado’ esse prazo até maio. “Vamos ter no início de junho um momento celebrativo para recolher oficialmente todo esse material das paróquias. Quero motivar a todos: padres, diáconos. Temos um papel especial nesse processo. Vamos tomar frente para incentivar, para ajudar nossas comunidades. Certamente teremos um bom aproveitamento e uma boa contribuição”, orientou.
Sobre a dinâmica, padre Alexandre Spena Regueira, afirmou que, dentro da diversidade que se tem na Diocese, até no âmbito cultural, o ouvir o outro, o partilhar, vai levar a um caminho de comunhão, dessa sinodalidade que a Igreja propôs. “É preciso ouvir, construir um caminho juntos e aí, então, definirmos diante de toda essa realidade, o caminho que vamos seguir como Diocese e como Igreja. A dinâmica teve uma importância prática para vermos e ouvirmos como estamos caminhando juntos e aquilo que precisamos fazer, futuramente, para que todos estejam na mesma sintonia, dentro da sua realidade. É preciso buscar a unidade, respeitando a diversidade que temos”, sentenciou.
da assessoria