Todos erramos. Porém, quando evocamos certas palavras, em especial, o rubor nos vem ao rosto e percebemos que estamos disfarçando nossos deslizes em relação à amada Língua Portuguesa.
Para que tal não ocorra, vamos nos divertir um pouco, nesta sexta-feira, tirando algumas dúvidas sobe nosso idioma. Vamos a elas:
Cumprimento ou Comprimento? Semelhantes, mas diferentes! Entendamos: cumprimentar equivale a saudações. Ex. O orador cumprimentou a plateia.
Comprimento significa medida. Ex. O comprimento do vestido será conforme a encomenda. Simples assim!
Pensará, no entanto, o exímio leitor, que o título abre margem para ambas as formas. De certo modo, sim! Um erro pode cumprimentar alguém ou alguma coisa, em sentido lato. Mas eu não perderia a abundância de sentidos nos joguinhos de palavras, não é mesmo?
Cavalheiro que sou, corro em busca da melhor forma de trazer à baila equivocidades no uso de nossa Língua Portuguesa. Aqui reside outra dúvida: Cavalheiro ou Cavaleiro?
Saibamos a diferença do seguinte modo: Cavalheiro tem o sentido de homem educado. Ex. No baile, aquela moça dançou com um verdadeiro cavalheiro.
Cavaleiro é o homem que monta a cavalo. Ex. Bom cavaleiro que é, conhecia muito sobre os animais.
Eventualmente dúvidas e mais dúvidas surgem em nossa mente. É aí que nossas crônicas de toda semana estão presentes para ajudar. Isso é possível sempre que estivermos ansiosos por mais comunicação em nosso dia a dia.
Opa! Mais uma dúvida pode ser percebida no parágrafo anterior. Eventual e Possível são de igual uso? Nem sempre. Possível significa provável. Ex. É possível que, com tantos votos, ele seja eleito.
Eventual, por sua vez, tem o sentido de casual, ocasional. Ex. A presença das autoridades é eventual nos congressos.
Muitas são as curiosidades, mas sempre busquemos o melhor de nós todos os dias. Não há dúvida que permaneça em uma mente curiosa!
Encerro nossa crônica de hoje com os versos de um dos mais completos e talentosos haicaístas da cidade de Ponta Grossa, Róbison Benedito Chagas que, com sensibilidade, em sua obra “Ruídos”, mostra-nos a chegada do inverno e o esfalecer das últimas flores:
luar de inverno
libélula passeia
nas últimas flores