Até quanto você está disposto a pagar em um carro? Cada pessoa tem o seu bolso e as suas intenções automotivas, mas uma venda chamou a atenção do mundo automotivo em maio: o leilão de uma Mercedes-Benz que se tornou o carro mais caro da história. Um colecionador da marca arrematou um Mercedes 300 SLR Uhlenhaut Coupé, de 1955, pela bagatela de € 135 milhões (R$ 700 milhões). Essa venda não só destronou o recorde automotivo anterior, da Ferrari GTO de 1962, arrematada por US$ 48,4 milhões, mas também entrou no rol dos dez itens mais valiosos já leiloados na história. O que o faz tão exclusivo e tão valioso é que, na prática, ele é um carro único, um legítimo e verdadeiro Fórmula Um ‘carenado’ e homologado para as ruas. A sua base é a do Mercedes W196 R Grand Prix, com o qual Juan Manuel Fangio conquistou os títulos da F1 de 1954 e 1955. O engenheiro chefe da equipe, Rudolf Uhlenhaut, transformou o modelo em um carro de rua ao colocar uma carroceria e ampliar a cilindrada do motor para 3,0 litros, fazendo dele um dos carros mais rápidos já criados para as ruas até então.
BMW concretiza sonho dos entusiastas com a M3 Touring
Depois de tantos anos de sonhos dos fãs da marca, a BMW presenteou os entusiastas com algo que eles mais queriam: a versão perua da M3. O modelo, batizado como “M3 Touring”, foi mostrado em junho, com todos os seus detalhes técnicos e uma informação impactante: que ela foi a perua mais rápida da história no traçado Nordschleife (Alemanha), ao completar a volta em 7:35. É um diferencial para mostrar a sua performance, em um filão de mercado que tem nada menos que Mercedes-AMG C63 Estate e Audi RS4 Avant. Mais do que um recorde, qualidades ela também tem de sobra, com um design agressivo, motor 3.0 litros, de seis litros e dois turbos, com 510 cavalos, e tração integral nas quatro rodas. O carro acelera de zero a 100 km/h em 3,6 segundos, e conta com muito luxo, indicado pela sua massa de 1,8 tonelada. Ainda não se sabe o preço que será vendido no Brasil, mas um lançamento desses nos dias de hoje é de se orgulhar, até porque, em um mundo cada vez mais “SUVizado”, a tag #SaveTheWagons deve ser ainda mais priorizada.
Pininfarina se torna fabricante de insano carro elétrico
A Pininfarina é mundialmente reconhecida como a empresa de design italiana que desenhou famosos modelos da Ferrari. A partir de agora, essa referência será outra: ela será lembrada também como a fabricante de um hiperesportivo elétrico capaz de fazer inveja a outros hipercarros de marcas famosas. Falamos do Pininfarina Battista (nome do fundador da marca, Batistta Pininfarina), um canhão de 1.900 cavalos de potência, que acelera de zero a 100 km/h em menos de dois segundos, com apenas uma marcha (como todo elétrico) e que supera os 300 km/h em menos de 12 segundos a partir da imobilidade. O carro tem um desenho bastante agressivo e chamativo, sequer parecendo um elétrico, bonito aos olhos, e sem ruídos de combustão ao arrancar ou de canos de escape. Com portas que se abrem para cima, o modelo tem ainda discos de freios enormes, de 390 mm na dianteira e 380 mm na traseira, necessários para frear as suas 2,2 toneladas. Serão apenas 150 unidades produzidas dessa joia, com preços a partir de € 2,4 milhões (mais de R$ 14 milhões) na Europa.
