O jovem de Ponta Grossa, Otávio Gouveia, é jogador profissional de cartas de Pokémon desde os 10 anos de idade e já viajou para 11 países disputando torneios. Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), desta quinta-feira (15), Otávio conta mais sobre esta experiência.
Em agosto, ele participou do Mundial de Londres e se classificou em oitavo lugar. “O Mundial de Londres deste ano foi o maior mundial da história e no Japão, em 2023, espero que seja ainda maior, já que é o primeiro ou segundo país com mais jogadores”, diz.
Ele explica que o sistema de torneios envolve etapas locais, regionais, internacionais e mundiais. Nos regionais, o vencedor é premiado com 5 mil dólares e no Mundial a premiação é de 25 mil dólares. “O da América Latina vai ser aqui no Brasil em novembro. Esses valem mais pontos e tem mais premiação. O campeão desse torneio leva 10 mil dólares. Toda essa temporada vai jogando para acumular pontos para o Mundial”, explica.
Neste fim de semana, Otávio vai disputar o campeonato regional em Porto Alegre. “Foi o mundial mês passado e esse mês já começa a temporada nova para se classificar para o campeonato mundial de 2023 que vai ser no Japão”, conta.
Papel dos jogos
Otávio afirma que Pokémon se assemelha muito com o esporte e destaca o caráter cognitivo que os jogos podem proporcionar. “O jogo te leva a um desenvolvimento cognitivo e pode levar a um desenvolvimento motor também. Além de jogar o jogo e se desenvolver, criar estratégias, tem a parte social mesmo, tenho muitos amigos por causa do Pokémon. Então conhece novas pessoas, novos lugares, a parte legal é que tem que jogar ao vivo. Tem que sair de casa, isso gera conflito e o conflito te fazer crescer”, pontua.
Confira a entrevista na íntegra: