O PSOL Ponta Grossa divulgou uma nota sobre os casos de ‘violência política’ ocorridos no município desde a derrota de Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais.
No documento, o Mandato Coletivo afirma que “teve conhecimento de casos de intimidação, ameaças, perseguição e violência física por parte de grupos de extrema direita contra cidadãos comuns, alguns casos partindo de frequentadores do acampamento antidemocrático em frente à Catedral”.
Além disso, grupos de extrema direita têm frequentado a Câmara de Vereadores e estariam intimidando e ameaçando os parlamentares que “se colocam contra o golpismo, sobretudo ameaçando e desrespeitando a autoridade da porta voz do Mandato Coletivo do PSOL, Josiane Kieras, podendo serem enquadrados no crime de violência política de gênero, por tentarem silenciar a atividade política de uma mulher eleita”, diz o documento.
Segundo o Mandato Coletivo, as ameaças em relação aos militantes de esquerda teriam se intensificado nos últimos dias. “Nas madrugadas dos dias 22 e 23 de novembro, delinquentes de extrema direita foram até a casa do Co-vereador e Secretário Geral do PSOL do Paraná, João Luiz Stefaniak, para ameaçá-lo, batendo em seu portão e gritando frases ameaçando a vida de apoiadores do presidente Lula. O mesmo ocorreu com o dirigente da Frente Nacional de Luta, Leandro Santos Dias”, aponta.
O partido conclui a nota destacando que os resultados das urnas devem ser respeitados e que os possíveis criminosos devem ser identificados e punidos. “É vital para pacificação do país que suas instituições funcionem. Não baixaremos a cabeça para os golpistas, seguimos firmes e ativos para reconquistar nossos direitos e a dignidade do nosso povo”, finaliza.
Leia a nota na íntegra:
O Diretório Municipal do PSOL de Ponta Grossa vem a público denunciar, e cobrar providências das autoridades em relação aos casos recentes de violência política em nosso município.
O Mandato Coletivo do PSOL teve conhecimento de casos de intimidação, ameaças, perseguição e violência física por parte de grupos de extrema direita contra cidadãos comuns, alguns casos partindo de frequentadores do acampamento antidemocrático em frente à Catedral.
Também nesse mês de novembro, após a derrota de Bolsonaro, grupos de extrema direita têm frequentado a Câmara de Vereadores para ameaçar e intimidar os parlamentares que se colocam contra o golpismo, sobretudo ameaçando e desrespeitando a autoridade da porta voz do Mandato Coletivo do PSOL, Josiane Kieras, podendo serem enquadrados no crime de violência política de gênero por tentarem silenciar a atividade política de uma mulher eleita.
As ameaças em relação aos militantes de esquerda se intensificaram nos últimos dias. Nas madrugadas dos dias 22 e 23 de novembro, delinquentes de extrema direita foram até a casa do Co-vereador e Secretário Geral do PSOL do Paraná, João Luiz Stefaniak, para ameaçá-lo, batendo em seu portão e gritando frases ameaçando a vida de apoiadores do presidente Lula. O mesmo ocorreu com o dirigente da Frente Nacional de Luta, Leandro Santos Dias.
Sabe-se que a maioria desses casos já foi denunciada à polícia civil através de boletins de ocorrência, também sabe-se que Ponta Grossa dispõe de uma cobertura ampla de câmeras de segurança para auxiliar as forças policiais a descobrirem quem são os criminosos.
Os perdedores devem aceitar os resultados das urnas e respeitar o Estado Democrático de Direito, bem como seus adversários, da mesma forma que os criminosos devem ser identificados e punidos com o rigor da lei para que a escalada de violência política do país e do nosso município cesse.
É vital para pacificação do país que suas instituições funcionem. Não baixaremos a cabeça para os golpistas, seguimos firmes e ativos para reconquistar nossos direitos e a dignidade do nosso povo.
Ponta Grossa, 25 de novembro de 2022
Direção Municipal do Partido Socialismo e Liberdade de Ponta Grossa