Domingo, 18 de Maio de 2025

Empresário da Inviolável fornece dicas para segurança residencial e comercial nas festividades e férias

2022-12-07 às 15:59

Com a aproximação do período de festas de fim de ano e das férias, cresce a preocupação com as ocorrências de arrombamento a residências. Famílias viajam para a praia ou para visitar parentes durante as festas de fim de ano e deixam as casas vazias e, muitas vezes, com sinais para os ladrões de que não há ninguém ali para impedir sua entrada.

Para não dar chance ao azar, o empresário Cláudio Alberto Pogere, da Inviolável, forneceu algumas dicas de segurança patrimonial para esse período do ano, durante entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), desta quarta (7).

“Muitas vezes, pela própria ansiedade de viajar e curtir esse tão esperado período de férias, as pessoas acabam se esquecendo de algumas dicas importantes para seu próprio patrimônio, seja residencial ou comercial”, observa o empresário, que emenda com o ditado “a ocasião faz o ladrão”.

Mesmo quem não viaja pode acabar tendo uma surpresa desagradável, quando retorna para casa, depois de uma confraternização de fim de ano na casa de amigos ou de parentes, se não tomar os devidos cuidados.

“O meliante está à espera dessas ocasiões, ele fica ‘estudando’. Dificilmente, o ladrão entra numa residência sem conhecer os hábitos dos moradores”, aponta. Segundo Pogere, o ladrão fica de olho na rotina da casa que ele tem como alvo para invadir e observa, por exemplo, horários em que um morador fica sozinho ou que a casa fica sem ninguém.

Para despistar ladrões, uma das sugestões do empresário é, justamente, quebrar essa rotina, para não correr o risco de andar desatento, num modo automático. “Nós, como empresa de segurança, temos os dias que nossos clientes ligam seus alarmes. Ou seja, se ele ligou o alarme, saiu de casa. Quando tiramos o relatório, sabemos, todos os dias, a hora que você sai, porque a tua senha [do alarme] é seu nome. Temos acesso à rotina de horário quando você sai e quando você volta para casa”, diz. A mesma coisa vale para indústrias, comércios, joalherias e casas lotéricas.

A empresa de vigilância conhece essa rotina de presença e ausência nas casas, indústrias e comércios porque tem um meio eletrônico, de comunicação, que a informa, mediante anuência do cliente. O ladrão que estuda essa rotina, fingindo ser um mero transeunte, capta essas informações ao sondar sua rotina.

“O ladrão sabe até quanto tempo o portão de um prédio permanece aberto: se é 20 segundos, se é um minuto e meio. Ele entra pelo portão do prédio, normalmente, as bicicletas estão penduradas sem cadeado, ele pega uma bicicleta e vai embora em 20 segundos. Vemos, pelas câmeras de segurança, que foi furtado”, observa.

Pogere recomenda, também, cautela nas postagens sobre expectativa de viagem, uma vez que há quem, na ânsia de compartilhar com os amigos, mostra a passagem com destino e data, ou posta foto no aeroporto, o que sinaliza ausência de casa por um período prolongado.

Outra situação que sinaliza a ausência por período prolongado é o acúmulo de jornais na porta de quem não cancela assinatura durante as férias, conforme o empresário. Quem assina jornais ou revistas, se está em casa, automaticamente, vai recolhê-los para ler. “Se eu não estou em casa, o jornal fica lá, no saquinho e, no dia seguinte, vem outro. No terceiro dia, o jornaleiro joga o terceiro, e o quarto, e o quinto, o sexto e, assim, os 15 dias de férias. Qualquer um percebe que não tem ninguém em casa”, frisa.

No fim de ano, algumas empresas – especialmente as indústrias – se esvaziam quando concedem férias coletivas a seus funcionários. Pogere ressalta que as indústrias, nesse período fechadas por férias coletivas, costumam ser alvo de furtos de fios. Comércios pequenos também costumam fechar por vários dias seguidos, após o Natal, quando, naturalmente, o movimento cai, e reabrem só depois do dia 2 de janeiro. Esse período fechado também torna esses estabelecimentos vulneráveis.

“Quanto mais você se proteger, quanto mais você retardar essa ação, mais tempo as forças de segurança – pública ou privada – terão para chegar. Por exemplo, se você deixar sua casa aberta, o ladrão entra e vai embora em 10 segundos. Agora, se você tem um portão eletrônico, ele o burla, abre e entra também. Se você tem portão eletrônico e uma tranca, seja ela cadeado, corrente, eletrônico, o que for: ele tem uma dificuldade de abrir o portão, que está fechado; o portão está travado no motor e também tem uma corrente, ele vai demorar mais. Ele passa por essa fase, tem um sistema de alarme que detectou que ele pulou o portão. Ou seja, ele demorou 10 minutos, não é mais 10 segundos”, descreve.

Pogere enfatiza que o tempo médio de atendimento da Inviolável, entre o acionamento de um alarme e a chegada de um vigilante ao local, é de cinco minutos, o que é tempo suficiente para interceptá-lo antes que ele invada um imóvel. Quanto mais obstáculos ele tiver para acessar o interior de uma residência, maior a segurança.

O vigilante não tem poder de polícia, mas consegue imobilizá-lo até a chegada da Polícia Militar. “Dependendo do quanto esse meliante estiver armado, não conseguimos fazer nada. Porém, 90% dos casos são coibidos com a prevenção que a pessoa tem”, frisa.

Confira a entrevista de Cláudio Pogere na integra: