Sexta-feira, 16 de Maio de 2025

Prevenção e bem-estar sempre foram palavras de ordem na Eficácia Brasil, que comemora 20 anos de presença em PG

2022-12-22 às 14:43

Localizada na Francisco Búrzio, 687, no Centro de Ponta Grossa, a Farmácia Eficácia Brasil, especializada em manipulações e homeopatia, comemora duas décadas de presença na cidade. Durante o programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), desta quinta (22), a farmacêutica Juliana Ribeiro, proprietária da unidade, relata sua trajetória no empreendimento e, como sempre, dá dicas relacionadas à saúde integrativa e ao bem-estar.

Na visão da empresária, um dos pontos altos de sua trajetória no comando da Eficácia Brasil, inaugurada em setembro de 2002, é gostar de se desafiar dentro daquilo que acredita e ama. “Procure sempre focar seu trabalho dentro da sua proposta de vida. Sempre gostei da área da saúde e de estar com pessoas e solucionar os problemas das pessoas dentro da saúde. Isso me motivou a trazer um modelo de negócio diferente para Ponta Grossa do que esperar a pessoa estar doente para me visitar”, avalia.

Juliana considera a Eficácia Brasil “bem mais que uma farmácia”. Ela define a farmácia como um local que a pessoa visita atrás da cura, seja sob prescrição médica ou em busca de um aconselhamento do farmacêutico para alguns medicamentos que são isentos de prescrição.

A farmacêutica costuma enfatizar que a Eficácia Brasil possui enfoque no trabalho de prevenção em saúde. “É muito mais barato prevenir do que remediar, do que controlar”, diz. Sobre essa “economia da prevenção”, Juliana avalia que remédio alivia sintomas ou cura doenças, mas algumas delas podem se tornar crônicas, demandando o uso continuado. “É muito mais difícil revertermos o processo para a saúde”, diz.

“Meu lado empreendedor da Eficácia Brasil sempre foi o que chamamos de profilaxia, que é prevenção, qualidade de vida, transformar nossa vida num dia a dia mais saudável, seja no corpo físico, no campo dos pensamentos, das emoções. Quis fazer um modelo de saúde um pouco diferente do convencional de uma farmácia ou drogaria”, frisa.

A farmacêutica pontua que a saúde integrativa trabalha com as duas abordagens: prevenção e tratamento. “Por isso que se fala que é integrativa e complementar. Sempre falo nas minhas prescrições que se o cliente estiver fazendo ou utilizando algum tratamento com outro profissional da saúde, não interrompa sem a concessão desse profissional”, explica.

Para ilustrar, ela cita que não recomenda a um hipertenso ou diabético que interrompa sua medicação para adotar o uso de terapia complementar. A função dessa terapia complementar é trazer mais qualidade de vida ao paciente diabético ou hipertenso. Juliana comenta que há pacientes que já relataram que, com o apoio da terapia complementar, notaram controle da pressão e da glicose e o médico sugeriu a redução das aplicações de insulina. A farmacêutica salienta que, se o paciente tiver disciplina e seguir rigorosamente o tratamento prescrito pelo médico, a terapia complementar pode auxiliá-lo a amenizar a sintomatologia e reduzir a dosagem de medicação regular.

Mudança de perfil

Até há algum tempo, grande parte de quem procura terapias de saúde integrativa na Eficácia Brasil tinha como foco emagrecimento e tratamento contra depressão. Ultimamente, tem sido lidar com crises de pânico, que se tornaram mais comuns a partir do confinamento exigido pela pandemia. “Você pode buscar o auxílio da terapia complementar integrativa a qualquer momento, mesmo se você não toma medicamento ou ainda não tratou com a medicina convencional, você pode buscar esses recursos”, diz.

Esse novo perfil foi se delineando ao longo dos 20 anos de trajetória da Eficácia Brasil. “Quis tratar o ser como um todo, mas eu não sabia que a Farmácia Eficácia Brasil, ao longo desses 20 anos, que completamos em 2022, fosse ter o chamamento, a busca do próprio consumidor, porque o cliente é quem faz nosso estabelecimento também, em querer algo mais natural, mais integrativo e que ele pudesse melhorar as condições de vida”, destaca.

Juliana observa que a homeopatia foi uma das primeiras terapias complementares, dentro da Cartilha das PICs (Práticas Integrativas e Complementares), a serem reconhecidas como ciência e terapia complementar. Além dela, a acupuntura e a fitoterapia incluem a lista. Esse reconhecimento veio há cerca de 15 anos, mas a homeopatia já é uma tradição secular.

“Hipócrates, em 430 a.C., já falava de terrenos biológicas, miasmas e humores. Foi passando ao longo da história da humanidade, até vir Samuel Hahnemann, médico alemão, que verificou que na água poderíamos fazer propriedades energéticas. Isso, a Física explica na hora que você estuda os elementos químicos que compõem a água – H20 – que consegue imprimir a formatação, que você só consegue enxergar no microscópio, que é o princípio da energia vital do medicamento homeopático”, detalha. Hahnemann é considerado o “pai da homeopatia”, que ele fundou em 1779.

Saiba mais através das redes sociais da Eficácia Brasil: @farmaciaeficaciabrasil.

Confira a entrevista com Juliana Ribeiro na íntegra: