O aplicativo Par Perfeito apresenta um “Estudo dos Solteiros”, que contou com 3200 solteiros de todo o país, distribuídos entre diferentes faixas etárias, classes sociais, identidades de gênero e orientações sexuais, para analisar como os espectros políticos, condições socioeconômicas, crenças religiosas e estilos de vida influenciam na busca pelo parceiro ideal nos dias de hoje.
Dentre as conclusões do estudo, destaque-se as cinco prioridades de vida dos solteiros do Brasil, sendo que o primeiro lugar é ocupado pela vontade de “Viajar muito” (53%), seguido por “Atingir a melhor posição na minha carreira” (49%), “Comprar minha casa própria” (48%) e por fim, o desejo de encontrar um par ideal, que ficou em quarto lugar na lista, com 44% das respostas. É interessante notar que as mulheres escolheram a opção “Viajar muito” (57%) contra 48% dos homens que responderam isso.
Outro dado que se destoa dos outros é que são as mulheres, mais jovens e de classe social mais alta que lideram o desejo por viagem. Já os homens, mais jovens (18-34 anos) são os que mais querem subir ao altar. Entre os bissexuais, 69% afirmam ter como prioridade viajar pelo mundo, ante 38% que querem se casar ou entrar num relacionamento sério. Olhando para a faixa etária, 50% do público 55+ afirmou ter como primeira prioridade viajar e apenas 30% deles preferiu casar ou encontrar parceiro fixo.
Para a diretora presidente do Par Perfeito e responsável pelo estudo Presidente do Match Group da América Latina, Eugênia Del Vigna: “É muito importante para nós, como negócio, mapear e entender a “cabeça dos solteiros brasileiros”, para melhorar os aplicativos de modo que atendam às necessidades dos usuários que buscam um parceiro. Para o aplicativo Par Perfeito, mais voltado para o público 30+, é gratificante notar que nessa faixa etária somos referência, normalizando a possibilidade de encontrar um amor através do app.”
Para os solteiros em um novo relacionamento, as expectativas são encontrar alguém que seja companheiro(a) em todos os momentos (64%), ajude a evoluir como pessoa (53%), tenham objetivos em comum (46%) e que seja alguém com autoconhecimento e estabilidade emocional (43%).
É interessante destacar que o público com mais de 55 anos não desistiu de encontrar um(a) parceiro(a), apesar de não estar tão conectado com as novidades tecnológicas como os mais jovens. É possível enxergar também que os interesses dessa faixa etária se diferenciam. No caso, a busca pelo companheirismo está acima de tudo.
O posicionamento político do parceiro é algo que afeta muito mais as mulheres e os não heterossexuais. Já focando para o aspecto das crenças e influência religiosa, para 62% dos entrevistados, a religião não tem nenhuma influência no relacionamento. Já para os que esperam que o(a) parceiro(a) tenha a mesma religião que eles, se destacam as mulheres, os mais velhos e os heteros.
A pandemia também traz reflexos e traz a percepção de que há mais solidão. O isolamento social fez com que as pessoas saíssem menos de casa (62%) e (35%) passaram a preferir fazer algo em casa com outras pessoas. 27% passaram a preferir ficar em casa sozinhos.
Independente de gênero, idade, classe social ou orientação sexual, todo dia é um bom dia para flertar em sites/apps de relacionamento; 31% dos solteiros não têm preferência por dia da semana, mas se for para escolher, 26% afirmam que domingo é o dia preferido para buscar um amor. Dentre aqueles que preferem o domingo, a maioria pertence ao grupo 55+.
Para 36% dos entrevistados com mais de 50 anos, é mais fácil encontrar um amor nessa fase da vida, pois as pessoas são mais maduras. O preconceito em namorar pessoas mais novas vem caindo, mas entre os que ainda tem algum receio, a influência do conservadorismo ainda é presente, apesar de que 84% dos entrevistados 55+ não teriam preconceito em namorar pessoas mais novas.
No geral, 83% de todos os entrevistados acreditam que há dificuldade para pessoas com filhos se relacionarem, especialmente as mulheres e os jovens.