Duas emas da Presidência da República morreram neste mês com quadro de excesso de gordura.
Após assumir os palácios presidenciais, o novo governo identificou que os animais foram alimentados com restos de comida humana durante a gestão Jair Bolsonaro (PL).
O UOL teve acesso com exclusividade a documentos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e da Casa Civil que mostram que animais estão sem acompanhamento veterinário e, em sua maioria, em instalações inadequadas.
As informações foram confirmadas ao UOL pelo governo federal, que aponta que a gestão Bolsonaro destinou apenas um terço do orçamento anual necessário para a manutenção dos animais.
Nas últimas semanas, alguns deles foram encaminhados ao Zoológico de Brasília, sob acompanhamento do Ibama, para ficarem em ambientes adequados. O governo diz estar avaliando medidas para evitar novas mortes.
As duas emas mortas estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro Paulo Guedes. Uma delas morreu na segunda semana de janeiro e outra, na última semana, de acordo com a planilha de contagem de animais feita pela presidência.