O iFood anunciou nesta quarta-feira (1º) que decidiu cortar o número de funcionários.
Embora a empresa não tenha revelado números, o UOL apurou que o iFood decidiu demitir 355 profissionais, o equivalente a 6,3% do quadro atual.
O iFood diz que as demissões foram motivadas pelo “atual cenário econômico”.
O iFood tomou hoje a difícil decisão de descontinuar algumas posições internas, impactando em postos de trabalho de colaboradores, que ajudaram a escrever a nossa história. O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades. Não foi diferente com o iFood. Lamentamos por cada perda e estamos comprometidos em garantir que esse momento difícil seja conduzido com o máximo de cuidado e respeito a essas pessoas.
Os cortes afetaram profissionais como estagiários, analistas e gerentes. Áreas como engenharia de software, gestão de produtos, desenvolvimento de negócios e marketing e UX (experiência do usuário) estão entre as impactadas.
Um ex-funcionário da empresa que não quis se identificar disse ao UOL que o Ifood já havia avisado em janeiro que realizaria demissões no fim de março. “A surpresa foi ser no início [do mês]”.
IFood não terá mais exclusividade com gigantes da alimentação
Recentemente, o Ifood perdeu a exclusividade de contratos com grandes redes de restaurantes, como McDonald’s, Habib’s e Outback. A medida vale para marcas com mais de 30 unidades.
Em 8 de fevereiro, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu que a companhia terá seis meses para implementar as mudanças.
No ano passado, o iFood demitiu funcionários, porém sem informar a quantidade de desligamentos, além de reduzir novas contratações pela metade. À época, a empresa justificou os cortes para buscar “maior eficiência” e “foco” para o negócio.
Nos últimos meses, startups do setor de tecnologia também demitiram em massa, como a Loft e a Buser.