Em entrevista exclusiva ao programa Ponto de Vista, apresentado por João Barbiero na Rede T de rádios do Paraná, na manhã deste sábado (11), o jornalista Carneiro Neto falou sobre o lançamento do seu oitavo livro, intitulado ‘Lá no Pasquale’. Antonio Carlos Carneiro Neto também é radialista, publicitário, escritor, comentarista esportivo, bacharel em direito, tabelião de Justiça, além de ocupar a cadeira número 40 na Academia Paranaense de Letras.
Carneiro Neto falou sobre mudanças comportamentais que podem ou devem ocorrer no futebol brasileiro. “Os problemas são intrínsecos. É o DNA brasileiro, se não é o ideal temos que estudar mais, dar mais cultura para os jovens, melhorar os padrões éticos e morais do país para evitarmos esses transtornos que nós experimentamos na política, na economia e, por via de consequência, no futebol”, afirma.
FUTEBOL PARANAENSE
Sobre o futebol paranaense, o jornalista enalteceu a administração do Athlético Paranaense. “É o único clube do futebol paranaense que está próximo dos maiores do país. Não é à toa que ele está no ranking em quinto lugar”, pontua. “O Coritiba parou no tempo e no espaço. O Paraná Clube está fora, há 10 meses não joga. O Paraná [Clube] é o retrato pronto e acabado da decadência da má gestão do futebol brasileiro”, afirmou. “O Londrina, provavelmente o empresário Sérgio Mallucelli, que é o gestor do Londrina há muitos anos, vai usar a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e deve vender a parte da gestão do futebol para um grupo russo”, revelou.
O OPERÁRIO FERROVIÁRIO
“O Operário Ferroviário de Ponta Grossa é uma grande novidade. O Álvaro Góes, seus companheiros de diretoria, se espelharam no Athlético, fazem um trabalho de reorganização. Foram muito infelizes no ano passado por erros, inclusive, de técnico, supervisor, etc, e caiu para a Série C. Não estava no programa”, diz. “O programa do Operário é ir pra Série A. Deu um tempo no trabalho, agora vai ter que retomar”, finaliza o comentarista esportivo.
LANÇAMENTO
‘Lá no Pasquale’, oitavo livro do escritor, conta de uma maneira bem humorada a história do restaurante inaugurado no Passeio Público, em 1957, em Curitiba, e que atraía de autoridades e artistas a jornalistas de todo o Brasil. “É um livro de histórias, de piadas, que irradiavam pela cidade de Curitiba”, diz. “Conto histórias de governadores que passavam no Palácio Iguaçu, de desembargadores dentro do Tribunal de Justiça, de deputados na Assembleia Legislativa”, revela. “Eu vivi uma vida muito intensa, conheci os grandes líderes políticos e administrativos do Paraná”, lembra.
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