Em nota encaminhada à imprensa na noite desta terça-feira (11), o delegado chefe da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, Dr. Nagib Palma, divulgou orientações do Núcleo de Combate aos Cibercrimes da Polícia Civil para a população, em casos de ameaça de massacres em escolas da região.
A Polícia alerta para tomar cuidado com o chamado ‘efeito contágio’, “pois ao compartilhar notícias de massacre ou de possível atentado, seja por texto, fotos, áudios ou qualquer material, isso pode encorajar algum infrator à concretizar o ataque. A história nos mostra que esse é um meio de aumento de casos”.
Entretanto, a autoridade policial pede que a população permaneça calma, pois a maioria dos casos são fake news, criadas pelos próprios alunos ou ex-alunos, “com a intenção de gerar insegurança, pânico, para ter visibilidade, fazer brincadeiras de mau gosto ou até mesmo impedir as aulas”, alerta.
A orientação é para que os pais monitorem o que os filhos estão acessando e compartilhando na internet e com quem estão conversando, incluindo chats de jogos/videogame. “Também recomendamos criar o hábito de sempre verificar o que os seus filhos guardam em seus armários e gavetas, bem como, antes de saírem para a escola, o que estão carregando na mochila. Por fim, conversem com seus filhos e expliquem o perigo de compartilhar informações sem ter certeza de sua veracidade, pois poderá ser responsabilizado por ato infracional caso anuncie de forma falsa que irá ocorrer algum massacre”, finaliza o comunicado.
Denúncias
Todas as denúncias de ameaças a massacres, referentes ao Paraná, estão sendo investigados pela Polícia Civil. Adultos e adolescentes envolvidos em ameaças ou planejamento de ataques serão presos pela PCPR e irão responder criminalmente por seus atos.
“Se a ameaça de ataque ou massacre for publicada na internet e se tratar de escola, colégio, hospitais e faculdade situados em Curitiba, entre em contato com o NUCIBER, fone: (41) 3304-6800. Se a instituição de ensino for na Região Metropolitana de Curitiba ou cidade do interior do Paraná, entre em contato com a delegacia local ou utilize o disque-denúncia 181”, orienta.
Com informações da PCPR/13ª SDP