O ‘Observatório Social do Brasil – Campos Gerais’ é uma organização não governamental, engajada na causa da justiça social e que monitora as contas das prefeituras e câmaras de vereadores dos municípios da região. Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta quarta-feira (17), o presidente Murilo Coelho Pires de Almeida e os membros do projeto, Altanir Schebeliski Virissimo de Oliveira e Leonardo Fernandes Ferreira, comentaram sobre os objetivos da ONG.
“Nosso principal objetivo é melhorar a gestão pública através de indicadores. Nós não somos atrelados ao Poder Público, nem a partido político. Somos apartidários”, destaca o presidente Murilo Coelho Pires de Almeida.
A organização foi criada no começo de 2010 e já atua há mais de 10 anos na região dos Campos Gerais. “O nosso principal foco é obter melhorias na gestão pública, principalmente na Prefeitura Municipal e na Câmara Municipal de Ponta Grossa”, aponta Almeida. “Nós temos o direito constitucional de saber o que o ente público está fazendo”, completa Leonardo Fernandes Ferreira, membro do Observatório Social.
Portal da Transparência
O portal da transparência de cada município tem um papel importante para as análises do Observatório. “Existem municípios que trazem mais facilidade, através dos seus portais de transparência, que fazem parte de todos os municípios do país. Ponta Grossa, por exemplo, não está entre os melhores nos rankings de transparência do estado e ocupa a posição 132 dos 399 municípios do Paraná. Já o portal de transparência da Câmara está em oitavo lugar”, explica o presidente.
A organização informa ao Poder Público em quais setores pode melhorar, para que estes ajustes sejam realizados e melhorias nos serviços prestados aconteçam, independente de partido político. “Trazer a melhoria da gestão para a população é o nosso foco”, reafirma Murilo.
Voluntários
A organização possui uma equipe permanente, além de 10 voluntários ativos na causa, atualmente. “Nossa equipe administrativa é composta por cinco membros, sendo dois coordenadores e três estagiários”, afirma o coordenador do Observatório Social, Altanir.
Voluntários com formações de todas as áreas do conhecimento podem fazer parte do Observatório. “De acordo com as nossas diretrizes, a pessoa [para ser voluntária] não pode estar vinculada a partido político por no mínimo seis meses. Uma mulher ‘do lar’, por exemplo, pode fazer parte do Observatório ajudando a monitorar a qualidade da merenda que está sendo distribuída na escola do seu filho”, destaca Leonardo.
Investidores sociais
“Há várias formas de investir no Observatório, você pode investir com a sua mão de obra, pode investir financeiramente através do CPF, CNPJ ou de forma anônima. Existe também a possibilidade de investir em algum projeto específico que a empresa ou pessoa se identifique”, explica Leonardo.
Esses investimentos ocorrem dentro da sustentabilidade ética da organização, que não recebe nenhum valor advindo da administração pública.
Serviço
Você pode conferir o trabalho realizado pelo ‘Observatório Social do Brasil – Campos Gerais’ pelo site.
Telefone para contato: (42) 8873-5930
Confira a entrevista completa: