Dentro da ’38ª Semana do Migrante’, que tem como tema, este ano, ‘Migração e Soberania Alimentar’, os vereadores de Ponta Grossa ouviram, nesta tarde, a secretária executiva da Caritas Brasileira/Regional Paraná, Márcia Terezinha Ponce. Ela usou a tribuna para lembrar que a celebração acontece nacionalmente, destacando que o Paraná e Ponta Grossa são referências positivas quando se trata da questão migratória. No Estado, existe, desde 2015, o Conselho Estadual dos Direitos dos Refugiados, Migrantes e Apátridas, vinculado à estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. É o único do Brasil. O Paraná conta também com o um plano estadual de políticas públicas para migrantes, refugiados e apátridas. Em Ponta Grossa, por sua vez, o Comitê Municipal de Migrantes, criado em 2021, extremamente atuante, é ligado à Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa.
“Só podemos parabenizar a cidade por essa preocupação já que é preciso ter sensibilidade de ver o migrante como ser humano. Não se busca privilégios, mas um tratamento que atenda às necessidades dessas pessoas que foram forçadas a saírem de seus lugares. São pessoas preparadas que precisam viver com dignidade”, destacou Márcia, que respondeu perguntas de alguns parlamentares. Segundo a secretária executiva da Caritas Paraná, a migração forçada é considera a ‘maior chaga da humanidade’ atualmente, com 200 milhões de pessoas em constante movimentação. No Paraná, nos últimos aos, chegaram cerca de 100 mil migrantes. Em Ponta Grossa, em 2022, cerca de 700 procuraram a Caritas Diocesana. O uso da tribuna foi a convite dos vereadores do mandato coletivo do PSOL.
da assessoria