É bem verdade que vivemos em um mundo, de certo modo, desconhecido, ou melhor, a ser conhecido. Neste contexto, a Língua Portuguesa se apresenta como mais uma incógnita no universo em que vivemos.
Muitas Palavras soam divertidamente e outras curiosamente. Vamos descobrir juntos algumas preciosidades de nosso poderoso e rico idioma?
Lá vai: “Perebento”. Aqui muita gente já identificou o uso em dado momento da adolescência! Rica homenagem às mais tenras idades de nossas vidas!
A palavra supracitada, na verdade, quer dizer/significa: “Feridento; Ferido; Machucado”. Parece, em primeira instância, um xingamento (quem nunca usou a expressão aqui estudada?!), mas trata-se de uma condição de machucadura de uma pessoa.
Vamos mais: “Escangalhado”. Esta é lendária e diversas vezes usada. O significado imediato é: “Estragado; Danificado; Destruído; Partido”. Novamente deparamos não com um xingamento, mas com uma situação infeliz, vivenciada por alguém.
E não para por aqui: “Batráquio”. Esta palavra, em verdade, soa com estranheza a nós, mas é mais simples do que sua ortografia nos revela, senão vejamos: “Anfíbio”. É isso mesmo que vocês leram: Anfíbio!!! Gostaram? Então sigamos:
“Espiroqueta”. “Bactéria”. Evidentemente que estamos absortos, mas o significado revela que não há nada de espantoso no verbete, apenas sua sonoridade e escrita.
Bora para a última? “Bufarinha”. Aqui temos outra palavra de bem pouco uso, mas de simples significado. Vamos a ele: “Bugiganga; Cacareco; Insignificância”. Viram como não há nada de horroroso?
Muito bem, meus queridos leitores! Chegamos ao fim desta primeira jornada de muitas que virão.
Encerro esta crônica com os versos do espetacular Haicaísta da Língua Portuguesa, Mestre Róbison Benedito Chagas:
luz no céu
estampados na lua cheia
o santo e o monstro