A temperatura da Terra estava fora das tabelas no mês passado, quando uma onda de calor extremo queimou o sul dos EUA e o México e o calor do oceano subiu para níveis alarmantes, mostra um novo relatório.
A análise do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia constatou que o mês passado foi o junho mais quente do planeta por uma “margem substancial” acima do recorde anterior, estabelecido em 2019. “Junho foi o mês mais quente globalmente, com pouco mais de 0,5°C acima da média de 1991-2020, superando junho de 2019 – o recorde anterior – por uma margem substancial”, disse o relatório do Copernicus.
Nove dos 10 junhos mais quentes ocorreram nos últimos 10 anos, de acordo com a agência – evidências de que a crise climática causada pelo homem está levando as temperaturas a níveis sem precedentes.
A Copernicus também descobriu que as temperaturas da superfície do oceano foram as mais quentes já registradas em junho, impulsionadas principalmente pelo calor excepcional no Atlântico Norte e pelo fortalecimento do El Niño no Pacífico.