Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2024

Ratinho Jr diz que não há prazo para fim de isolamento e retomada das atividades no PR

2020-04-09 às 15:18

Em transmissão ao vivo feita pelas redes sociais nesta quinta-feira (09), o governador Ratinho Jr afirmou que é preciso manter o isolamento social no Paraná. “Não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona que requer meses ainda de planejamento. Quero agradecer a população paranaense que tem compreendido a importância de ficar em casa. Temos 550 casos confirmados em 30 dias, mas isso não quer dizer que vencemos a guerra. O isolamento social continua. Temos que proteger a todos, principalmente nossos idosos”, declarou.

Ratinho Jr ainda disse que não há prazo para o final da quarentena e retomada das atividades. “Não tem data definida para a retomada porque não sabemos quando isso tudo vai acabar. Sabemos que, por experiências mundiais, quatro meses tem sido o prazo para o retorno da normalidade, mas não sabemos”. O governador ainda ressaltou que não há proibições, mas orientação sobre o que deve ou não funcionar. “Aqui não fizemos um decreto proibindo nichos do mercado de atuarem, fizemos sim uma orientação sobre os setores essenciais e o que deveria fechar”, disse Ratinho Jr.

De acordo com o governador, caso o número de confirmações da Covid-19 aumentem no estado será necessário impor uma quarentena ‘mais pesada’. “O gatilho para tomar uma decisão drástica de recolher todos é o aumento diário de casos no paraná. Se isso sair muito fora da curva, teremos que tomar uma decisão drástica. Por enquanto, a população está colaborando”, completou.

Para evitar a propagação do novo coranavírus pelo Paraná, Ratinho Jr apelou para o bom senso da população. “Não é fácil ficar em casa, mas neste momento todos têm que entender que só isso vai nos dar a oportunidade de controle. Não é o presidente, o governador e os prefeitos que vão fazer com que isso fique sob controle. É o bom senso que vai nos fazer vencer esta guerra. Se isso não acontecer, aí o estado terá que intervir para recolher todo mundo para que o sistema hospitalar não entre em colapso”, finaliza.