Segunda-feira, 19 de Maio de 2025

Deputada Gleisi Hoffmann destaca discurso de Lula na ONU; “É esse presidente da República que o Brasil precisava e merece”

2023-09-19 às 11:57
Foto: Ricardo Stucker

A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, enalteceu o discurso do presidente Lula durante a Assembleia-Geral da ONU, nesta terça-feira (19), em Nova York. Considerado “contundente e brilhante” pela parlamentar, o pronunciamento apontou os principais desafios da humanidade para os próximos anos. “Lula faz uma análise do cenário global, critica gastos altíssimos com guerras, defende a paz, pede a taxação dos super-ricos e ataca pontos essenciais que são os desafios da humanidade para os novos tempos, a fome, a profunda desigualdade social e o desenvolvimento sustentável, chamando países à responsabilidade sobre as mudanças climáticas. É esse presidente da República que o Brasil precisava e merece, um homem altivo e sensível que coloca o povo e o país como centralidade do seu propósito”, escreveu a parlamentar em suas redes sociais.

Já ao abrir o debate de chefes de Estado, Lula relembrou a primeira vez que integrou o evento, em 2003, e suas pautas. “Volto hoje para dizer que mantenho minha inabalável confiança na humanidade. Naquela época, o mundo ainda não havia se dado conta da gravidade da crise climática. Hoje, ela bate às nossas portas, destrói nossas casas, nossas cidades, nossos países, mata e impõe perda e sofrimento aos nossos irmãos, sobretudo aos mais pobres”, afirmou.

“A fome, tema central da minha fala neste Parlamento mundial 20 anos atrás, atinge hoje 735 milhões de seres humanos que vão dormir esta noite sem saber se terão o que comer amanhã. O mundo está cada vez mais desigual. Os dez maiores bilionários têm mais riqueza que os 40% mais pobres da humanidade”, complementou.

É a oitava vez que Lula abre o debate dos chefes de Estado. Em seus mandatos anteriores, ele participou da Assembleia-Geral da ONU todos os anos entre 2003 e 2009, sendo representado em 2010 pelo então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.