O desenvolvedor do método EarTop de otomodelação, Thomas Ludke, falou sobre o resgate de autoestima, em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,3 para Ponta Grossa e região e 92,9 para Telêmaco Borba), nesta quarta-feira (27).
Como tudo começou
Quando o Thomas ficou sabendo sobre a prática desse procedimento, que é minimamente invasivo, com fios cirúrgicos decidiu se aprofundar no tema. “Em 2021, fui para Roraima fazer um curso para me aprofundar sobre esse procedimento, e lá acabei sendo o paciente modelo no próprio curso que eu fiz. Naquele momento, o procedimento foi realizado no método antigo em que era utilizado um outro tipo de fio”, explica.
“Depois aplicando o método em várias orelhas você vai corrigindo alguma eventual imperfeição. A parte mais difícil dessa otoplastia fechada é a de embutir o fio, porque ele vai dentro da orelha. Então ele não vai em nenhum ponto externo, ele vai dentro da cartilagem”, complementa.
Método EarTop de otomodelação
A otomodelação é um procedimento não cirúrgico que corrige as ‘orelhas de abano’. O procedimento é realizado com fios, é minimamente invasivo e oferece um resultado imediato. Thomas possui mais de 500 harmonizações de orelha no currículo, e aperfeiçoou a técnica original de otomodelação com o desenvolvimento do método Eartop, que traz mais segurança e estabilidade para o procedimento.
Ele aponta que era difícil embutir esse fio, utilizando o método tradicional. “Esse é um detalhe, porém faz toda a diferença e a recuperação é mais tranquila. Ele é um método que ficou muito mais fácil para quem está fazendo o procedimento e mais confortável para o paciente, porque esse fio não pode ficar nada exposto”, pontua. “Hoje a pessoa faz a otoplastia fechada e pode voltar às atividades normais imediatamente”, pondera.
Sobre os cuidados após o procedimento, o especialista explica que é durante um ano. “A cartilagem demora de sete meses a um ano para se remodelar, então esse é o período que o paciente necessita ter um maior cuidado”, assegura. “Após esse período você pode até retirar o fio, que a orelha não voltará mais”, complementa.
Autoestima
Segundo Thomas, o procedimento contribui para a autoestima das pessoas e que ele o realiza em pacientes a partir dos 10 anos de idade. “Eu tenho uma paciente que era uma pessoa extremamente introvertida e após o procedimento virou uma outra pessoa e melhorou a sua autoestima”, afirma.
Ele também aponta que possui pacientes com a idade mais avançada, que optaram por realizar o procedimento porque se incomodavam as características da orelha. “Eu tenho um paciente de 75 anos, que realizou o procedimento. Então a faixa etária de pacientes é bem variada”, ressalta.
Serviço
Você pode conhecer mais sobre o método e acompanhar o trabalho do Thomas Ludke, através do seu instagram.
Confira a entrevista completa: