Domingo, 13 de Outubro de 2024

Aliel Machado comenta atuação em Brasília e conquistas recentes para PG

2024-01-19 às 16:27
Foto: Moisés Kuhn/D’Ponta News

Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta sexta-feira (19), o deputado federal Aliel Machado (PV) falou sobre a sua atuação em Brasília e as mais recentes conquistas que proporcionou ao estado do Paraná.

Saúde

Aliel diz que a sua prioridade para 2024 é a liberação do recurso de R$ 60 milhões para a construção da nova torre do HU-UEPG. Clique aqui e confira a matéria completa. Ainda na área da Saúde, o deputado cita o retorno do programa Farmácia Popular e o Mais Médicos, que possibilitou a contratação de 16 profissionais para Ponta Grossa, o maior número de médicos do Paraná.

Quando questionado sobre o que poderia fazer para auxiliar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município, Aliel comenta que a UPA Santana foi credenciada pelo Ministério Público recentemente, após pedido protocolado por ele. “Acompanhamos o processo, estive lá com toda a equipe da ministra Nísia e a partir de agora a UPA começa a receber um valor mensal do governo federal para o custeamento dos serviços, para ajudar. […] Vamos ter um valor de acima de R$ 200 mil por mês, que não tinha, era zero. Conseguimos um aumento do repasse da UPA Santa Paula também”, afirma.

“Mais do que médico, tem que ter uma visão de povo. Se coloque no lugar da pessoa, do trabalhador, da mãe. De quem está ali com problema. De uma pessoa que está esperando um exame, que quer um médico que olhe para ela, toque nela, dê atenção, que respeite enquanto pessoa. Não estamos tratando de mercadoria. Se olhar a Saúde como mercadoria, não respeitar como questão de dignidade humana, não vai funcionar”, acrescenta.

Mercado de crédito de carbono

Relator nacional do projeto de mercado de crédito de carbono na Câmara dos Deputados, Aliel Machado explica que a situação ambiental é grave e é preciso debater o tema com seriedade e urgência. “Aquilo que se esperava que pudesse acontecer no futuro está acontecendo. Tragédia ambiental, descaso na condução desse assunto na humanidade. Essa temperatura elevada, maior nível de temperatura já aferida no planeta em 2023, isso se dá pelo desastre ambiental”, pontua.

Ao longo dos anos, os líderes mundiais estão debatendo alternativas para resolver o problema da emissão de gases, como o carbono, que causam o aquecimento global, segundo o deputado. “Dentre tantas ações necessárias para diminuição da poluição, estamos falando que o crédito de carbono é uma das alternativas que nós temos para diminuir essa emissão”, diz.

Esta regra do crédito de carbono, que está sendo implementada a nível mundial, prevê que o governo determine um quantitativo de carbono que as empresas e fábricas podem emitir por ano, dentro do mercado regulado. Se a empresa emitir mais do que o estipulado, terá que pagar, ou seja, comprar crédito de carbono. Já se ela emitir menos, poderá vender o excedente economizado. “A ideia é a empresa investir em energia sustentável, num sistema que a produção dela seja sustentável e ela consiga diminuir a emissão dos gases obrigatoriamente”, diz Aliel.

Já na regra do mercado voluntário, que abrange empresas como hotéis e restaurantes, “o proprietário pode comprar uma área que, certificada, diminui a emissão do carbono na atmosfera porque ela capta o carbono. A árvore de pé gera dinheiro. Você tem um quantitativo de crédito de carbono por hectare, você consegue captar o carbono da atmosfera e isso dentro da certificação vai valer dinheiro”, explica.

Aliel ainda destaca que o mundo está colocando o Brasil como vitrine. “O Brasil pode ajudar a salvar o planeta. O país tem um quantitativo de emissão grande, tem um compromisso no Acordo de Paris, de diminuir as emissões. Temos o prazo de 2030 e 2050. O Brasil é o grande espelho, se nós diminuirmos só o desmatamento, cumprimos a meta brasileira. Eu chamo de novo ouro verde do Brasil. A transição energética e o mercado de carbono no Brasil tem o impacto de 4% no PIB brasileiro, para se ter uma noção do tamanho do assunto que estamos tratando”, finaliza.

Confira a entrevista completa: 

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