Domingo, 13 de Outubro de 2024

“Quando falamos de política pública, estamos falando de ser humano”, destaca Subtente Everton

2024-01-30 às 17:00

Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta terça-feira (30), o subtenente Everton Marcelino de Souza, ex-deputado estadual, comentou sobre o trabalho que realiza em prol das pessoas com deficiência no estado do Paraná.

Formado em Direito, com especialização em Direito Constitucional, em Direito Criminal e na área da Educação, em Neuropsicopedagogia, Everton destaca que “antes de falarmos de política pública, falamos de seres humanos”. “O ser humano tem que ser pensando na sua globalidade, não tem como falar de pessoa com deficiência sem falar no tripé de saúde, assistência e educação. Cadê a educação especial, será que ela funciona? Assistência social, que está escrita lá na Constituição Federal, é corresponsável pelo retorno da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, tem que ajudar na reabilitação”, destaca.

Segundo Everton, estima-se que cerca de 15% da população mundial vive com alguma forma de deficiência, seja física, auditiva, visual, intelectual, psicossocial ou múltipla. Por isso é importante pensar em políticas públicas que promovam a qualidade de vida desta parcela da população.

Everton, que foi deputado de 2019 a 2021, é militar da reserva. Entre as principais conquistas durante o período em que atuou na Assembleia Legislativa do Paraná, ele destaca duas ações. “Hoje no Paraná temos o laudo do autismo. Até a entrada em vigor da lei, que é de minha autoria, cada vez que a mãe tinha que ir na escola, tinha que apresentar um novo laudo de autismo na escola, a mãe teria que ir ao médico, pegar um novo laudo, pagar uma consulta, e a maioria das crianças com autismo é pobre, como a maioria da população, a partir da entrada em vigor dessa lei não precisa mais. Se ela tem o laudo, ela tira uma cópia para levar onde precisar”, diz. “Hoje nas universidades estaduais do Paraná, inclusive em Ponta Grossa, para o vestibular existe a necessidade de criar uma cota para pessoas com deficiência. Essas cotas foram criadas por uma lei também de minha autoria”, completa.

Confira a entrevista completa: