Sábado, 12 de Outubro de 2024

Paranaenses mantêm a liderança no ranking de endividamento

2024-02-05 às 15:10
Foto: Reprodução/Freepik

Os paranaenses iniciaram o ano de 2024 com a permanência na liderança do ranking de mais endividados do país. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), em janeiro deste ano, 91,1% das famílias do estado possuíam algum tipo de dívida.

É preciso enfatizar que endividamento não significa inadimplência. Quando falamos de contas em atraso, o percentual cai para 14,3%, fazendo com que o estado ocupe a 25ª posição no ranking nacional, que tem a primeira posição ocupada pelo estado do Rio Grande do Norte com 56,2%.  Já o percentual de paranaenses que reconhece não ter condições de quitar seus compromissos financeiros correspondeu a 4,4% em janeiro, número que permanece em queda.

Faixa de rendimentos

Apesar de permanecer na liderança, o Paraná reduziu em 0,7% o endividamento em relação a dezembro de 2023 e 5,4% no comparativo com janeiro do ano anterior. Janeiro foi o sexto mês consecutivo de queda, apresentando o menor percentual, desde março de 2022. Esse decréscimo foi puxado principalmente pelas famílias com renda menor que 10 salários-mínimos (90,9%).

Entre as famílias com renda mensal superior a dez salários-mínimos o percentual em janeiro foi de 92,3%, um pouco acima do índice geral do estado.

Tipo de dívida

O cartão de crédito continua sendo o principal motivo do endividamento dos paranaenses, atingindo o maior percentual da série histórica (88,6%), superando o recorde anterior de 88,2% em dezembro de 2022.

O financiamento de veículo correspondeu a 7,9% das dívidas no primeiro mês de 2024, seguido do financiamento de casa, com 5,2%, números que também apresentaram baixa em relação ao mês anterior.

O tempo médio de comprometimento com dívidas dos paranaenses fica em torno de 26 semanas, abaixo da média nacional (30 semanas).

da Fecomércio