A proprietária da chácara em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, onde uma mãe e seus dois filhos morreram eletrocutados em uma piscina no início de fevereiro, foi indiciada pela Polícia Civil do Paraná pelos crimes de homicídio culposo, lesão corporal culposa e falsidade ideológica.
A investigação da Polícia Civil concluiu que o homicídio e a lesão corporal foram culposos, ou seja, não houve intenção por parte da proprietária, mas as mortes e ferimentos aconteceram devido a imprudência ou negligência.
O delegado Gabriel Fontana, responsável pelo caso, destacou que a chácara funcionava como parque aquático, mas estava registrada como “microempreendedor individual” (MEI) na atividade de limpeza, o que configura uma irregularidade.
As vítimas que morreram são Roseli da Silva Santos, de 41 anos, e os filhos dela, a jovem Emily Raiane de Lara, de 23 anos, que estava grávida, e o adolescente Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos. Segundo testemunhas, um galho de pinheiro caiu sobre uma fiação elétrica, que rompeu e caiu dentro da piscina onde eles estavam.