Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta segunda-feira (4), o secretário de Inovação, Modernização e Transformação Digital do Paraná, e deputado estadual licenciado, Marcelo Rangel (PSD), afirmou: “não tenho diferenças, não tenho amargura com quem quer que seja, tenho respeito a trabalho”.

“O que pesa com relação a minha história é o nosso trabalho. E esse trabalho precisa ser respeitado por quem quer que seja”, pontua. Segundo Rangel, durante sua vida pública, muitas pessoas deixaram o grupo político a qual ele pertence, “por não valorizar o nosso trabalho”, pontua. “Nós não gostamos de holofotes de ficar falando sobre as coisas que foram realizadas, mas o grupo, quem é irmão, quem é amigo, precisa ser amigo sempre, não é somente por ocasião de eleição”, acrescenta.

Rangel ainda reforça seu posicionamento como pré-candidato a prefeito do município. “Não tenho nada contra ninguém, mas eu fiz as minhas escolhas. Eu escolhi a professora Elizabeth por três vezes, ela não estava na vida pública mais, nós trouxemos ela para secretaria, ela fez um grande trabalho, trouxemos ela para vice-prefeita, ela fez um grande trabalho e trouxemos ela para prefeita. Eu fui de casa em casa, para que ela pudesse ser a primeira mulher prefeita de Ponta Grossa, foi escolha minha. Não estou contra ela, estou a favor, inclusive, da família, que me disse por diversas vezes que tinha dificuldades, sabe o quanto é complicado para a família”, diz.

Continuidade do trabalho

“Eu tenho respeito, um carinho muito especial, não só pela prefeita, mas como toda a equipe dela, que é minha equipe”, diz. Rangel afirma que “a cidade poderia ter ido para o buraco, literalmente, e ter acabado com todo o trabalho que foi realizado ao longo de dois mandatos, não aconteceu isso”. O governo prosseguiu, com personalidades diferentes, mas com complementação, segundo Marcelo Rangel.

Ele cita a instalação da fábrica da Nissin, em Ponta Grossa, trativa que foi concluída pela prefeita Elizabeth, mas iniciada por Rangel nos últimos anos do mandato. “Nós tivemos o contato direto com toda a adminsitração no Japão. Esta fábrica teria sido efetivada se fosse outra pessoa que não fosse a Elizabeth? Não. O mérito da conquista final da fábrica, sem dúvida nenhuma é da prefeita atual, ela deu continuidade. Esta continuidade teria que ser valorizada sempre, se tivéssemos essa valorização de trabalhos anteriores, sem dúvida nenhuma não estaríamos desta maneira. Tudo na vida é feito através de um bom diálogo, o governador sem dúvida vai ser uma peça fundamental”, finaliza.

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