Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta segunda-feira (18), o filho e a viúva de Aymoré Índio do Brasil Pereira de Moraes, Alessandro Lozza de Moraes e Elba Lozza de Moraes, comentaram sobre o legado que ele deixou e homenagem recebida pelo 1º Batalhão de Polícia Militar.

Aymoré Índio do Brasil Pereira de Moraes

No dia 22 de março de 2022, o coronel Aymoré faleceu, aos 84 anos, na UTI do Hospital Geral Unimed. Ele havia passado por uma série de exames, sido internado e passado por um procedimento cirúrgico. Ele foi comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, entre os anos de 1983 e 1986. Também foi atuante no Lions Clube Ponta Grossa Centro, além de ter sido chefe de gabinete no primeiro mandato do ex-prefeito Pedro Wosgrau Filho.

A participação em diversos setores da sociedade ponta-grossense sempre fez parte da vida de Aymoré e sua esposa. “Nós gostávamos muito de participar juntos de clubes sociais da cidade, então isso sempre fez parte das nossas vidas”, afirma Elba.

Homenagem do 1º BPM

Em janeiro deste ano, o governador Ratinho Junior (PSD) assinou um decreto que alterou o nome do 1º Batalhão de Polícia Militar para ‘Batalhão Coronel PM Aymoré Índio do Brasil Pereira de Moraes’, como uma forma de homenageá-lo pelos serviços prestados. Na ocasião, a mudança de nome foi oficializada por meio de publicação no Diário Oficial do Estado e foi anunciada oficialmente durante o evento de comemoração dos 124 anos do 1º BPM no dia 1º de março.

“Essa homenagem é muito merecida, porque ele sempre foi um profissional muito dedicado à segurança pública de Ponta Grossa. Ele também se dedicou a muitos setores da cidade, fez parte de clubes sociais, foi da diretoria e se tornou presidente do Clube Ponta Lagoa, além de ter feito parte do Guarani Esporte Clube“, ressalta Elba.

Alessandro pontua que no período que seu pai foi comandante do 1º BPM, o batalhão abrangia uma área ainda maior do Paraná. “Então era um força gigantesca e ele tinha essa responsabilidade de cuidar dessa grande fatia do estado do Paraná. Ele também sempre teve uma excelente relação com os governadores da época”, destaca. “Embora por muito tempo ele tenha sido subcomandante, já assumia a responsabilidade do comando quando o comandante não estava em Ponta Grossa”, complementa.

Confira a entrevista completa: