Diante dos milhares de fiéis na Praça São Pedro, neste domingo (14), após a oração mariana, o Papa expressou sua “preocupação” e “tristeza” pessoal pelas notícias que chegaram nas últimas horas sobre o “agravamento” da situação em Israel, “devido à intervenção do Irã”. Em seguida, dirigindo-se aos responsáveis por essa situação, pediu: “Faço um premente apelo para que cesse qualquer ação que possa alimentar uma espiral de violência, com o risco de levar o Oriente Médio a um conflito bélico ainda maior”, disse.
Em seguida, Francisco renovou seu apelo por uma solução de “dois Estados” para Israel e Palestina, que a Santa Sé sempre apoiou. “Ninguém deve ameaçar a existência de outros, todas as nações devem tomar o partido da paz e ajudar os israelenses e palestinos a viverem em dois Estados, lado a lado, em segurança”, e completou: “Esse é o desejo profundo e legítimo deles, e é um direito deles. Dois Estados vizinhos”.
Ao voltar seu olhar para a Faixa de Gaza, onde o Ministério da Saúde, liderado pelo Hamas, anunciou recentemente um novo número de mortos de mais de 33,7 mil desde 7 de outubro, o Pontífice reforçou seu apelo: “É preciso chegar logo a um cessar-fogo em Gaza, os caminhos da negociação devem ser seguidos. Uma negociação com determinação, para ajudar essa população imersa em uma catástrofe humanitária”, afirmou.
Francisco, como tem feito desde o início do conflito, renova seu pedido de libertação “imediata” dos reféns israelenses sequestrados há seis meses nas mãos do Hamas. Por fim, o Papa fez um apelo a todos os fiéis, pedindo-lhes que nunca deixem de suplicar a Deus: “Quanto sofrimento! Rezemos pela paz”.
do Vatican News