Há mais de 25 anos, na cidade de Guamiranga, um homem do campo acreditava no sonho de se tornar um grande empresário no ramo de cereais. Com muito trabalho e dedicação, Laurival Pontarollo (sócio-fundador) começou o empacotamento de feijão em um pequeno galpão, no sítio onde ele e sua família moravam. O processo era feito manualmente e com recursos escassos, mas sempre dando prioridade à qualidade do produto.
Com o apoio da família, o pequeno agricultor mudou-se para Ponta Grossa, onde buscava o crescimento dos negócios. Após anos de persistência e trabalho árduo, a empresa familiar cresceu e se tornou uma das principais marcas do mercado regional. O Feijão Pontarollo atualmente possui sede própria com mais 4.000 metros de área construída e, com um processo criterioso de seleção e tecnologia de ponta, oferece grãos nobres e uma qualidade inigualável para mesa de muitas famílias.
Sonho do próprio negócio e história do Laurival Pontarollo
Antes de se consolidar no mercado, o empresário teve uma vida humilde no interior do Paraná e se orgulha da sua trajetória. “Eu comecei a trabalhar desde os 13 anos como agricultor, juntamente com o meu pai, na comunidade de Boa Vista, no município de Guamiranga. É uma colônia de italianos muito boa de morar e foi ali que começou a minha história”, recorda. “Eu sempre fui muito ligado ao esporte e nós fazíamos campeonatos muito bonitos lá, com a participação de times de Imbituva e Prudentópolis também”, acrescenta.
Pontarollo aponta que esse foi o começo da sua trajetória e que, a partir disso, entrou para o mundo do comércio. “Eu já fui vendedor de melancia, laranja e afins. Então tudo isso fez parte da minha trajetória e, como as terras do meu pai eram pequenas, eu tinha o sonho de sair daquele local e ‘inventar alguma coisa'”, explica. “Naquela época eu tinha o sonho de ir para o Rio de Janeiro para empacotar feijão, porque eu me inspirei em outro produtor de Irati, observando todo o processo. Eu pensava que um dia empacotaria feijão também e isso me inspirou”, relembra.
Quando Laurival decidiu sair da cidade, ele pensava em somente duas opções como destino. “As cidades que eu tinha em mente eram Ponta Grossa e Guarapuava. Quando cheguei na rodovia, ainda me questionando para qual cidade iria, decidi que seria Ponta Grossa”, afirma. “Em decorrência dessa decisão, já vai fazer 28 anos que eu estou aqui na cidade”, complementa.