O candidato à Prefeitura de Ponta Grossa pelo Partido Novo, Magno Zanellato esteve em entrevista, manhã desta quarta-feira (7), no  programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba).

Confira os destaques da entrevista:

Magno Zanellato tem 52 anos e é médico pneumologista e cirurgião torácico. Foi vereador de Ponta Grossa na gestão de 2017 a 2020. Concorreu outras três vezes a cargos eletivos, mas sem ser eleito – 2018 se candidatou a deputado estadual, em 2020 à reeleição como vereador e em 2022 a deputado federal.

“O Magno é uma pessoa que quer uma política diferente (…). O que é ser diferente? É falar o que o sistema tem de errado, falar a respeito de boas intenções (…), e não de um grupo pequeno de pessoas que tem seus interesses pessoais”, declara o candidato, se auto definindo.

E continua “O Magno é uma pessoa séria e trabalhadora. Eu sou médico e durante 30 anos de profissão a minha vida foi resolver problemas; e eu vejo que a cidade está bem doente, podemos fazer várias melhorias”.

“Eu quero dar voz a algumas pessoas. Não sou conformado de ver uma política que tantas pessoas criticam, mas às vezes não têm iniciativa de entrar. Só através dela nós vamos conseguir mudar”, ressalta.

Propostas para a Saúde

Em seu mandato como vereador, Magno diz que os principais problemas, que eram levados a ele, eram na questão da saúde. Afirma também que Ponta Grossa é um um centro de saúde para a macrorregião dos Campos Gerais. Por este motivo, há “poucos leitos para escoar os pacientes”, declarou.

Para resolver o problema “que vem se arrastando há muitos anos”, conforme relata o médico, é necessário, não somente estruturar as bases, mas ter leitos para receber estes pacientes que vêm também de outras cidades.

“Nós não temos lugar para internar estes pacientes que precisam ficar internados (…). Não adianta eu fazer duzentas unidades básicas de saúde, não adianta eu fazer dez Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs), eu preciso desaguar os grandes problemas de pessoas que estão em situação grave”, pontua.

Ele diz que, mesmo sem estruturas próprias, as quais são de alto custo, a cidade possui outras instituições “que podem absorver este paciente”.

Magno cita serviços caros na área da saúde, mas que muitas vezes são essenciais para diagnóstico e tratamento adequado dos pacientes, como tomografia e ressonância, e diz que poderiam ser realizados nessas estruturas que já funcionam, como no Hospital Bom Jesus, Santa Casa ou Hospital São Camilo. “O poder público pode negociar com eles e usar um serviço caro que às vezes está sendo subutilizado”.

E afirma: “eu vou contratualizar serviços dessas instituições para resolver o problema do município”.

Sobre o programa “Mais Médicos”, Magno diz que estes profissionais são contratados pelo Governo Federal. “Quando tira a estrutura que é feita pelo Governo Federal, como é que ficou Ponta Grossa? Ficou o caos”, afirma.

Para resolver o problema de contratações de médicos pelo município,  se os profissionais não se atraem por cargas horárias de 40 horas semanais, ele propõe contratar mais profissionais para metade da carga horária. “Em vez de contratar um, contrata dois; um para o período da manhã e um para o período da tarde”, pontua.

IPTU

Magno diz que para manter a máquina pública, o governo deve recorrer a outros meios, como enxugar os gastos ou investir em tecnologias, e afirma: “eu sou contra qualquer aumento de imposto”.

Privatizações e Parcerias Público-Privadas

Quando questionado sobre privatizações, Magno diz: “eu sou muito favorável. Os serviços públicos acabam virando balcão de negócios de políticos”. E ainda diz que revitalizaria espaços públicos, como o Parque Margherita Masini, através de Parcerias Público-Privadas (PPP).

Entidades

“Essas associações fazem um trabalho maravilhoso para a cidade”, declara, e cita o Masterplan, desenvolvido pela Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG) e empresários do município. “É algo feito a muitas mãos, isso é benéfico”, pontua.

Diálogo entre governos 

Zanellato diz que Ponta Grossa tem dois deputados estaduais, referindo-se aos concorrentes na eleição, Mabel Canto e Marcelo Rangel. “Os deputados estaduais são eleitos justamente para fazer essa ponte, para trazer recursos”, afirma. E continua dizendo: “temos que buscar recursos e contar com nossos representantes que deveriam cumprir o mandato”, diz o médico.  Ainda, afirma: “se alguns destes for eleito, nós vamos perder um representante”.

Assista a entrevista completa: