A atividade econômica brasileira apresentou um crescimento de 0,23% em agosto em relação ao mês anterior, conforme dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, divulgados em 14 de outubro. Este indicador é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado pelo Banco Central para orientar a definição da taxa de juros.
O resultado de agosto superou as expectativas do mercado, que previa estabilidade (variação nula). Em julho, o IBC-Br registrou uma variação negativa de 0,59%, valor que foi revisado.
No acumulado de 2024, o IBC-Br apresenta um crescimento de 2,91%. Nos últimos 12 meses até agosto, a alta é de 2,49%, enquanto na comparação com agosto de 2023, a expansão é de 3,12%. A atividade econômica em crescimento está associada ao aumento da taxa de juros, uma vez que a elevação da renda também impulsiona a demanda, o que pode pressionar a inflação.
O IBC-Br, com periodicidade mensal, é visto como um termômetro do PIB, que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Embora utilizem metodologias diferentes para avaliar a economia, ambos os indicadores refletem tendências econômicas. O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, enquanto o IBC-Br baseia-se em estimativas das atividades econômicas e da arrecadação de impostos.
Informações: Veja