O candidato a prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD) esteve em entrevista, na manhã desta quinta-feira (17), na Rádio T, com João Barbiero, e transmitida pelo Portal D’Ponta News.

Confira os destaques da entrevista:

Pimentel é vice-prefeito de Rafael Greca (PSD) em seus dois mandatos, de 2017 a 2024, e já foi Secretário de Estado das Cidades no Governo de Ratinho Junior, portanto, possui apoio dos atuais Executivos Municipal e Estadual. Quando questionado sobre a disputa com a candidata concorrente de qual dos dois é mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele declara: “da minha parte não tem briga nenhuma. O PL (Partido Liberal), que é o partido dele [Bolsonaro] está na minha coligação, é o meu vice-prefeito Paulo Martins, que é ficha limpa”, destaca e diz que agora “independe o apoio que cada um tem, vale o que cada um pensa, as propostas”, ressalta.

Transporte Público

Eduardo pontua que Curitiba tem um transporte eficiente. “Trocamos 500 ônibus; conseguimos introduzir ônibus elétricos que têm a manutenção mais barata, a durabilidade é maior e é climatizado”, expõe e ressalta que a cidade possui tarifa integrada com a região metropolitana.

Para o próximo ano, o candidato diz que o município tem a oportunidade da nova concessão do transporte coletivo para os próximos quinze anos. Se eleito, Eduardo diz que já se comprometeu em baixar o valor da passagem a partir do novo contrato, em setembro de 2025.

Ainda, ele conta que nos domingos e feriados será cobrado 50% do valor da tarifa e, para quem está desempregado momentaneamente, a tarifa será gratuita a partir de janeiro.

Diferente de suas propostas, Pimentel relembra que a candidata concorrente, em seu plano de governo, propõe a cobrança do transporte coletivo municipal por quilômetro rodado. Ele explica que essa proposta fará com que usuários que moram em bairros mais distantes paguem tarifas maiores; segundo ele, estudos mostraram que do bairro Tatuquara ao Centro a tarifa pode custar R$ 23. “Eu vou combater isso, a minha missão no segundo turno é proteger a cidade de Curitiba”, assinala.

Diálogo entre governos

Sobre sua relação com os Governos Estadual e Federal, Eduardo afirma: “eu não concordo com as posições ideológicas do Governo Federal, mas eu respeito. (…) Óbvio que eu quero recurso do Governo Federal”, ressalta.

“Administrar uma cidade precisa ter experiência. (…) Eu quero administrar a cidade, eu quero ser o prefeito de todos. O próximo prefeito tem que ter tranquilidade e serenidade porque ele vai tomar as decisões para os próximos quatro anos da cidade e essas decisões impactam em até 15 anos”, finaliza o candidato.

Assista a entrevista na íntegra: