As Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros do Paraná, com apoio de cães farejadores, encerraram, nessa quinta-feira (7), as buscas por Isis Victoria Mizerski, que está desaparecida há cinco meses, em Tibagi. A força-tarefa iniciou na terça-feira (5) e somou 27 horas de trabalho das equipes.
A PCPR informou em nota que “durante a ação, não houve nenhum achado relevante”. Ao longo de três dias, foram percorridos 15 hectares, em 21 pontos entre Tibagi e Telêmaco Borba – área correspondente a 21 campos de futebol.
Os novos trabalhos foram motivados pelo resultado de um laudo da perícia feito com amostras de lama encontradas no carro do principal suspeito do desaparecimento da jovem, o vigilante Marcos Vagner de Souza. Segundo o documento, as amostras controles, coletadas do solo para comparação com as amostras encontradas no veículo, foram localizadas em uma estrada de chão que fica próxima à PR-340.
O laudo ressalta que a compatibilidade entre a amostra do solo e a coletada do carro de Marcos pode ser definida “como alta a muito alta, com similaridade máxima entre 91,0 a 91,5%, com semelhança muito expressiva em termos de morfologia, composição química, mineralógica e/ou biológica, incluindo a presença de muitas partículas relativamente incomuns”.
Durante as buscas, as equipes localizaram duas botas, ambas na cor preta e de pé esquerdo, que estavam em locais diferentes, além de uma área com terra remexida. Segundo o delegado responsável pela investigação, Jonas Avelar, a princípio, nenhum dos calçados pertence ao principal suspeito pelo desaparecimento da jovem, o vigilante Marcos Vagner de Souza. Imagens de câmeras de segurança de um posto de gasolina registraram que ele utilizava, antes do encontro com a adolescente, uma bota de cor marrom claro. Os calçados também não têm correspondência com o outro par que ele adquiriu naquele mesmo dia, uma vez que o estabelecimento comercial local não vende da marca e modelo encontradas pela força-tarefa.