A indústria paranaense registrou o terceiro maior crescimento do Brasil no mês de outubro. Na comparação com o mês de setembro, o aumento na atividade industrial do Paraná foi de 3,7%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O desempenho do Paraná só não foi melhor do que o registrado por Pará (7%) e Mato Grosso (4,6%), e foi superior a estados como Ceará (3,5%), Bahia (2,3%), Goiás (2%), São Paulo (2%) e Santa Catarina (1%).
O crescimento industrial é uma métrica importante para o desenvolvimento de um estado, já que é uma atividade que gera muitos empregos diretos e indiretos, além de ter o potencial de aumentar a renda das pessoas, desenvolvendo as regiões onde as fábricas se instalam.
A alta paranaense também vai na contramão da média nacional, que registrou queda na comparação mensal, com variação de –0,2% no período. Outros quatro dos 18 locais pesquisados fecharam o mês em queda. São eles Espírito Santo (-0,5%), Pernambuco (-0,8%), Rio de Janeiro (-1,3%) e Rio Grande do Sul (-1,4%).
O Paraná ainda tem um desempenho acima da média brasileira em todas as comparações feitas pela pesquisa. No acumulado entre janeiro e outubro, a indústria do Estado teve o sexto maior aumento, com 4,2%, enquanto o Brasil registrou alta de 3,4%. Já na variação acumulada em 12 meses, o Paraná teve crescimento de 4,5%, enquanto o aumento do Brasil foi de 3%.
Na comparação entre a produção industrial de outubro de 2024 com outubro de 2023, o Paraná registrou crescimento de 11,3%, com o quinto melhor desempenho do país. O aumento é quase o dobro da média brasileira, de 5,8% no mesmo período.
SEGMENTOS – A pesquisa também apresenta as variações dos segmentos industriais no acumulado do ano, entre janeiro e outubro de 2024. Nesta comparação, a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos é o que registrou maior alta ao longo do ano no Paraná, com crescimento de 28,6%.
Na sequência estão a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (14,2%), móveis (13,9%), produtos de madeira (12,9%), bebidas (12,5%), produtos de metal (5,3%), produtos de borracha e material plástico (4%) e produtos químicos (2,2%).
Os dados completos podem ser consultados pelo Sidra, o banco de dados do IBGE.
AEN