Em entrevista exclusiva ao programa Ponto de Vista, apresentado por João Barbiero, na manhã deste sábado (14), o secretário de estado da saúde do Paraná, Beto Preto, falou sobre iniciativas da gestão Ratinho Junior em prol da população paranaense e as expectativas para o próximo ano.

De início, Beto relembrou o trabalho realizado em infraestrutura das estradas, em especial as negociações envolvendo o pedágio no Paraná. “Acompanhei o Lote 3 desde a montagem da ideia, através do esforço do governador Ratinho Junior. Importante frisar que ele teve um papel fundamental para que não fossem renovadas as concessões que já existiam. Ele forçou que o novo modelo pudesse ter uma tarifa mais justa, baixa e, ao mesmo tempo, obras. Estou feliz de ter participado desse processo desde o início”, afirma. O secretário relembrou ainda que houve um esforço da atual gestão para garantir que os paranaenses pudessem trafegar nas rodovias com segurança enquanto os leilões sobre os lotes não eram finalizados. “Dia 23 e 24 de novembro de 2021, quando se encerrou o contrato das concessionárias, nós colocamos imediatamente junto com os consórcios de saúde e com os municípios os atendimentos das ambulâncias através do esforço do governo do estado. Na área de saúde, de remoção, atendimento de acidentes, o Corpo de Bombeiros, as equipes do SAMU e Siate estiveram prestando serviços nesse período. Nós não deixamos de participar em nenhum momento”, aponta.

Saúde

Ao falar sobre sua especialidade, Beto enfatizou os números que irão possibilitar um atendimento expandido e mais eficiente no Estado. Durante a entrevista ele apontou que recursos provenientes de emendas parlamentares, verbas do governo federal e a gestão estadual permitiram que a população pudesse ter amplo acesso à saúde. É a partir da soma de todos esses esforços, segundo o secretário, “que a gente trasforma dinheiro em ação direta lá no bairro e na unidade básica de saúde”.

Ao ser questionado sobre a dengue, Beto Preto refez o alerta envolvendo a doença e sua transmissão – neste sábado (14), o Paraná integra o Dia de Mobilização Nacional contra o Aedes aegypti, campanha que visa reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito, o qual pode, além da dengue, transmitir chikungunya e zika. “O presente de Natal que eu queria pedir é que nós tivéssemos uma entrada em 2025 sem grandes problemas como tivemos este ano com a dengue. Ela acabou fazedo muitas vítimas. Não é um problema novo, nós falamos de dengue há pelo menos 35 anos. Temos que continuar a fazer esse trabalho de conscientização. Dengue não se combate sozinho, mas de forma comunitária e solidária”, pontua.

Ainda de acordo com o secretário é preciso ter atenção redobrada no combate à doença devido às mudanças climáticas. “A epidemia já não tem um período de outubro a março. Tivemos casos de dengue detectados no inverno e agora no final do ano, que seria um momento de calor, temos chuva, frio, aí chove de novo, volta o calor. É o clima propício para o mosquito se desenvolver”, detalha.

A entrevista completa pode ser conferida abaixo: