A crise hídrica em Ponta Grossa, agravada por altas temperaturas e níveis críticos nos reservatórios de água, tem afetado milhares de moradores. A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) já alertou sobre a necessidade de uso consciente da água, enquanto bairros inteiros sofrem com interrupções no abastecimento. Diante desse cenário, adotar práticas de economia de água tornou-se essencial para minimizar os impactos da escassez.
Abaixo estão algumas medidas práticas que podem ser implementadas no dia a dia:
– Reduza o tempo no banho: Um banho rápido, de até 5 minutos, consome cerca de 45 litros de água, enquanto banhos mais longos podem gastar até 135 litros. Desligue o chuveiro ao se ensaboar ou lavar o cabelo.
– Feche a torneira ao escovar os dentes ou lavar louça: Escovar os dentes com a torneira aberta pode desperdiçar até 12 litros de água. Ensaboe todas as louças antes de enxaguá-las para evitar desperdício.
– Reaproveite a água: A água usada na máquina de lavar roupas pode ser reutilizada para limpar pisos ou calçadas. Essa prática reduz o consumo de água potável para tarefas menos nobres.
– Evite lavar calçadas e carros com mangueira: Usar uma mangueira pode consumir centenas de litros em poucos minutos. Prefira usar uma vassoura para limpar calçadas e um balde para lavar carros.
– Verifique vazamentos: Torneiras gotejando ou canos com vazamentos podem desperdiçar dezenas de litros diariamente. Faça inspeções regulares em sua residência e informe vazamentos nas ruas à Sanepar.
– Instale dispositivos econômicos: Sistemas como válvulas de descarga com duplo acionamento ajudam a reduzir o consumo em banheiros.
Além das ações individuais, é fundamental que a população esteja atenta ao uso racional da água e priorize necessidades básicas como alimentação e higiene. A crise hídrica demanda esforço coletivo e mudanças nos hábitos cotidianos para garantir que todos tenham acesso ao recurso essencial.
Enquanto moradores enfrentam dificuldades, as autoridades locais, como o vereador Fábio Silva, continuam cobrando soluções estruturais da Sanepar e do governo estadual para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.