Segunda-feira, 30 de Junho de 2025

Morcego infectado com raiva em PG: precisamos nos preocupar?

Vacinação de animais de estimação é a principal medida de prevenção, segundo especialistas
2025-02-20 às 13:15

A Coordenação de Controle de Zoonoses de Ponta Grossa confirmou, no dia 18 de fevereiro de 2025, um caso positivo de raiva na Vila Estrela. O vírus foi identificado em um morcego que teve contato com um gato doméstico, cuja vacinação antirrábica está em dia.

O felino está sendo monitorado conforme os protocolos do Ministério da Saúde. A raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo seres humanos, e é transmitida por mordidas, arranhões ou lambidas de animais infectados.

Preocupação e prevenção

Embora a confirmação do caso exija atenção, não há motivo para pânico generalizado. A vacinação preventiva de cães e gatos é a principal medida para evitar a disseminação da doença, conforme especialistas. Além disso, é fundamental evitar contato com morcegos ou outros animais suspeitos e acionar as autoridades competentes caso encontre algum animal em situação anormal.

Segundo a Coordenação de Controle de Zoonoses, a raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo seres humanos. Ela é transmitida por meio de mordidas, arranhões ou lambidas de animais infectados, como morcegos, cães e gatos. Em humanos, os sintomas incluem mal-estar, inquietação, aumento da salivação, irritabilidade, confusão mental e, em casos graves, morte cerebral. Já em animais, os sinais podem ser perda de apetite, paralisia corporal, aumento da salivação, tremores e andar cambaleante.

Em 2024, o Paraná registrou 242 casos de raiva em animais, sendo Ponta Grossa uma das cidades afetadas. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) reforça a importância da vacinação preventiva para evitar novos focos da doença. A falta dessa medida tem sido apontada como uma das principais causas do aumento dos casos no estado.

O que fazer?

Se encontrar um morcego em sua residência ou tiver dúvidas sobre a doença, entre em contato com a Coordenação de Controle de Zoonoses pelo telefone (42) 3220-1000 nos ramais 4094 ou 4095. É importante não matar o animal agressor; ele deve ser observado por um período de 10 dias para avaliar sinais da doença.