A cidade de Ponta Grossa está enfrentando uma grave crise hídrica, com várias Unidades Básicas de Saúde (UBSs) sem abastecimento de água. A falta de água tem sido um problema recorrente na cidade, afetando não apenas as UBSs, mas também escolas, comércios e residências.
As UBSs afetadas incluem Javier Arzabe, Cajado, Carlos Dzaunet, Ezebedeu, Lauro Muller, Egon Roskamp, Antônio Saliba, Cleon de Macedo e Roberto Portela. Em algumas dessas unidades, os pacientes foram dispensados devido à falta de condições mínimas para atendimento, enquanto os servidores continuaram trabalhando. A ausência de caminhões-pipa para suprir a demanda por água nas UBSs também foi criticada.
O presidente do SindServ de Ponta Grossa, Luiz Eduardo Pleis, expressou sua preocupação nas redes sociais, destacando a necessidade de prioridade para as secretarias e Prefeitura em relação à falta de água. “Tem unidades básicas de saúde sem nenhuma condição de funcionamento devido a essa falta de abastecimento. Estou percorrendo diversas regiões da cidade”, afirmou ele.
A crise hídrica em Ponta Grossa é resultado de uma combinação de fatores, incluindo obras de manutenção e ampliação do sistema de abastecimento, como a interligação da nova adutora do Rio Pitangui. A Sanepar, responsável pelo abastecimento de água, tem enfrentado desafios para garantir o fornecimento contínuo de água, especialmente em bairros mais altos e distantes dos centros de reservação.
A Sanepar garantiu que o abastecimento de água será normalizado até quarta-feira, 19 de março, com a conclusão das obras no Rio Pitangui. No entanto, a população continua a exigir soluções mais rápidas e eficazes para o problema. Além disso, o deputado federal Aliel Machado protocolou uma petição judicial solicitando aumento da multa para a Sanepar e suspensão das tarifas de água para os consumidores afetados.
