Em resposta aos problemas de abastecimento de água que afetam Ponta Grossa há mais de um mês, a Sanepar anunciou a suspensão da cobrança das contas de água por um período de 30 dias, a partir de 21 de março. Essa medida foi tomada em conjunto com uma decisão judicial que também suspende a cobrança das tarifas de água e esgoto por igual período.
A suspensão da cobrança significa que os consumidores não receberão faturas com valores a pagar no próximo ciclo, mas as leituras de consumo continuarão a ser realizadas normalmente. Isso implica que o consumo será registrado, mas não será cobrado durante esse mês. A medida visa compensar os problemas de abastecimento enfrentados pela população nos últimos tempos.
A suspensão se aplica ao mês atual, ou seja, a partir de 21 de março (próximo ciclo de cobrança). Não há menção específica à suspensão das contas do mês passado. Portanto, os consumidores não precisarão pagar a conta do mês em curso, mas ainda podem ser responsáveis pelas contas anteriores, caso não tenham sido abrangidas por outras medidas de compensação.
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A decisão judicial, proferida pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Ponta Grossa, determina a suspensão da cobrança das tarifas de água e esgoto por 30 dias, a partir de 20 de março. Essa decisão foi tomada em uma Ação Popular movida por políticos locais contra a Sanepar e a Agepar, devido aos problemas de abastecimento que afetaram a cidade.
A falta de água em Ponta Grossa causou significativos prejuízos à população, incluindo o fechamento de estabelecimentos comerciais, cancelamento de expedientes em órgãos públicos e adiamento de cirurgias em hospitais. A suspensão da cobrança é vista como uma medida de compensação pelos transtornos causados.
Além da suspensão da cobrança, a Sanepar também manterá a suspensão dos cortes por falta de pagamento por mais 60 dias na cidade. Isso significa que, mesmo que as contas não sejam pagas durante esse período, os serviços de água não serão interrompidos. A empresa está trabalhando para minimizar os impactos à população e garantir que as faturas sejam cobradas com base no consumo real, em vez da média de consumo.
