A cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina, foi palco de um episódio de intolerância que gerou ampla indignação entre moradores e autoridades locais. Pichações com símbolos nazistas foram encontradas nas paredes de uma escola infantil, levantando preocupações sobre o aumento do discurso de ódio e a necessidade de ações imediatas para combater esse tipo de crime.
As imagens das pichações, que incluem suásticas e frases relacionadas ao regime nazista, rapidamente se espalharam pelas redes sociais, provocando reações de repúdio. A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) condenou o ato em nota oficial, afirmando que “Nazismo prega e pratica morte e destruição. A sociedade brasileira não pode tolerar atitudes como essa”. O órgão também destacou a importância da educação sobre o Holocausto para prevenir manifestações antissemitas.
Conforme informações da ND Mais, Santa Catarina tem histórico de casos relacionados ao uso de símbolos nazistas. A região, marcada pela forte influência cultural alemã, já foi associada a atividades neonazistas. Em episódios anteriores, manifestações públicas e até pichações semelhantes foram registradas, reforçando a necessidade de vigilância constante e políticas públicas eficazes para enfrentar o problema.
De acordo com a legislação brasileira (Lei nº 7.716/1989), é crime exibir símbolos nazistas, com pena prevista de dois a cinco anos de prisão e multa. Autoridades locais já iniciaram investigações para identificar os responsáveis pelo vandalismo na escola. Além disso, movimentos civis e educadores têm reforçado a importância da conscientização sobre os perigos do extremismo e do ódio.