Após a morte do Papa Francisco, a Igreja Católica entra no período chamado Sé Vacante, quando o papado fica vago até a eleição de um novo pontífice. O processo para escolher o sucessor ocorre no Conclave, uma assembleia secreta dos cardeais eleitores, que deve acontecer entre 15 e 20 dias após o falecimento do papa. Apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar no Conclave, e entre os brasileiros, sete cardeais estão aptos a participar dessa eleição.

Os cardeais brasileiros que podem assumir a liderança da Igreja Católica são Sérgio da Rocha, primaz do Brasil e arcebispo de Salvador; Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre; Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília; João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília; e Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus. O único cardeal brasileiro que não poderá votar no Conclave por ultrapassar a idade limite é Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida.

Esses cardeais brasileiros, junto com outros 131 cardeais eleitores de várias partes do mundo, votarão para escolher o novo papa, que pode ser qualquer cardeal elegível. Entre os nomes cotados internacionalmente para suceder Francisco, além dos brasileiros, estão cardeais como Matteo Zuppi (Itália), Luis Antonio Tagle (Filipinas) e Peter Turkson (Gana), entre outros. A escolha do novo líder da Igreja é feita por maioria qualificada, e o resultado é anunciado com a tradicional proclamação “Habemus Papam!” na Praça de São Pedro.