O vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo) protocolou, na última semana, uma representação junto à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) solicitando a abertura de processo disciplinar e a cassação do mandato do deputado estadual Renato Freitas (PT). A denúncia, encaminhada no dia 27 de junho de 2025, aponta supostos abusos de prerrogativas parlamentares, injúria, violência contra mulher, incitação à desordem e perturbação do trabalho durante protesto ocorrido na capital paranaense.
A representação de Kilter amplia o histórico de processos e denúncias contra Renato Freitas, que já responde a outros pedidos de cassação e punição disciplinar no Conselho de Ética da ALEP. Recentemente, Freitas foi acusado de protagonizar cenas de ofensas, agressões e instabilidade em sessões legislativas, além de ter sido denunciado por supostas agressões e ofensas a colegas e assessores. Ainda, segundo o vereador, houve violência contra mulher e incitação à desordem em evento público, o que motivou o pedido de cassação.
O pedido de cassação segue o rito previsto no Regimento Interno da Assembleia, que determina a análise pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Casos anteriores envolvendo Freitas já foram julgados pelo órgão, que, até o momento, aplicou punições como advertências, mas manteve o mandato do parlamentar. O Conselho de Ética da ALEP já analisou outros pedidos de cassação contra Freitas, incluindo denúncias de injúria e ofensa a colegas, mas a maioria dos processos resultou em advertências ou foi arquivada após pedidos de vista ou prescrição.
A representação de Guilherme Kilter acrescenta novas acusações ao histórico do deputado, que já foi alvo de processos por quebra de decoro, agressão e ofensas, tanto na Assembleia quanto anteriormente, durante seu mandato de vereador em Curitiba. O caso será analisado pelo Conselho de Ética, que poderá decidir pelo arquivamento, pela aplicação de punições disciplinares ou, em último caso, pela cassação do mandato, caso as acusações sejam comprovadas.