Terça-feira, 26 de Agosto de 2025

Transporte coletivo de Ponta Grossa vai parar? O que está definido?

Trabalhadores da Viação Campos Gerais (VCG) aprovaram estado de greve e cobram ajustes em horários e linhas para garantir a segurança no transporte público
2025-08-25 às 18:55
Divulgação / Sintropas

O transporte coletivo de Ponta Grossa enfrenta forte risco de paralisação. Os trabalhadores da Viação Campos Gerais (VCG) autorizaram por unanimidade o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Ponta Grossa (Sintropas) a adotar medidas, incluindo paralisações e ações judiciais, para resolver os problemas graves nos horários das linhas de ônibus na cidade. Caso a empresa e a Prefeitura não tomem providências imediatas, a paralisação pode ocorrer a qualquer momento, a partir de 72 horas após o aviso formal enviado pelo sindicato. Diante disso, a paralisação pode ocorrer somente a partir da manhã de quinta-feira (28), conforme as expectativas.

A principal reclamação dos motoristas é a pressão e o desespero para cumprir itinerários inviáveis, que os sujeitam a escalas exaustivas, com motoristas chegando a operar até três linhas diferentes em um mesmo turno, sem tempo nem para necessidades básicas como o uso do banheiro. Essa situação, apontada como insegura, gera riscos tanto para os trabalhadores quanto para os usuários do transporte coletivo. O Sintropas espera que a Prefeitura e a VCG se manifestem e atuem para evitar a paralisação, que seria uma medida para garantir a segurança de todos.

Por sua vez, a VCG afirmou que acompanha todas as manifestações do sindicato, destaca que já implementou ajustes em 14 das 20 linhas apontadas como problemáticas e que continuará a colaborar buscando soluções. A Prefeitura de Ponta Grossa acompanhava os ajustes e redesigns das rotas, mas até o momento não se manifestou oficialmente sobre o possível início das paralisações.

Em resumo, a paralisação do transporte coletivo em Ponta Grossa está autorizada pelos trabalhadores e pode ocorrer em breve se as questões relativas aos horários e condições de trabalho não forem resolvidas com urgência, sendo uma crise que coloca em xeque a operação diária e a segurança do sistema de transporte público local, conforme defende o sindicato.