Quarta-feira, 03 de Setembro de 2025

Polícia encontra crânios em rio e investiga ritual religioso no PR

Restauração de cemitérios é a principal linha de investigação para a Polícia Civil de São José dos Pinhais, que abriu inquérito para apurar o caso
2025-09-02 às 14:30
Ric TV / Record

Dois crânios humanos foram encontrados em avançado estado de decomposição às margens do Rio Miringuava, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, na tarde da última segunda-feira, dia 1º de setembro. A descoberta foi feita por um pescador, que localizou os restos mortais em um saco preto na ponte da Rua Antônio Singer, no bairro Campo Largo da Roseira.

Localização e Investigações

Segundo informações divulgadas pelo portal Banda B, equipes do Instituto Médico Legal (IML) e da Polícia Científica estiveram no local para recolher os crânios e realizar os primeiros levantamentos necessários à investigação. Até o momento, não foi possível determinar se os restos mortais pertencem a um homem ou uma mulher. O material foi encaminhado ao IML de Curitiba para realização de exames que auxiliem na identificação das vítimas, incluindo análise genética e comparação com registros de desaparecidos.

A Polícia Civil de São José dos Pinhais abriu inquérito e segue investigando o caso. Informações preliminares indicam haver suspeita de envolvimento com um ritual religioso, já que velas e outros objetos foram encontrados próximos aos crânios, levantando hipóteses sobre remoção de sepulcros e possível violação de cemitérios. No entanto, como os crânios apresentavam alto grau de decomposição, a investigação não indica homicídio recente, mas considera a possibilidade de traslado de restos mortais para práticas ritualísticas.

Contexto Regional e Precedentes

Ocorrências semelhantes já foram registradas na região metropolitana de Curitiba e em outros estados, como Caxias do Sul (RS), onde três crânios foram encontrados por crianças próximos a uma praça e ao cemitério local recentemente. Em outros casos, a identificação das vítimas só foi possível após investigação detalhada por parte da perícia, que cruza dados genéticos com bancos de desaparecidos.